Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos

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segunda-feira, 22 de março de 2010

A PIRACICABA, MINHA TERRA - O rio


O RIO
Lino Vitti

Convocando do norte arroios corredeiros,
chamando para si ribeirões e ribeiros,
numa orgia sem par,
Piracicaba - o rio - adentra as nossas plagas;
cobrindo com amor em meio a suas vagas
os peixes a brilhar.
Vem de longe, sereno, amansando a paisagem,
entre colinas vem refletindo à passagem
roças, campos, painéis, cidades a sorrir.
É um rio social, decerto, o que nos banha,
tem pintado, mandi, curimbatá, piranha,
tem dourado e pacu para o povo servir.
Extensos canaviais, frondosas capoeiras,
Capinzais em tropel descendo as ribanceiras,
Pescadores aos mil...
Rio Piracicaba, outrora fértil, rico,
Hoje exangue, a morrer, contigo triste fico,
Humilhado e servil.
Quantas bocas, meu Deus, rio, dessedentaste,
Quantas terras em flor, meu amigo, regaste,
Quanto céu refletiste e nuvens a passar!
Quantas aves talvez às tuas margens lindas
Afofaram seu ninho em criações infindas,
Levando o teu frescor em cada pobre lar!
Rio Piracicaba a retratar o azul,
Correndo sem cessar em demanda do Sul
Onde o espera o Tietê.
Quem outrora te viu transbordante de vida
Ao contemplar-te, agora, água desmilingüida
De certo não o crê.
E, súbito, na marcha, a corcova de pedra
em cujos socavões a casculada medra,
precípite se atira aos trancos e aos cachões.
Ecoa em derredor a paisagem da terra
não se sabe se é a pedra ou se a água que berra,
guaiando em convulsão, remoinhando em bulcões.

A catadupa é bela, a catadupa encanta,
a espumarada ferve e a pedraria canta,
num coro universal.
As árvores estão com cara de assustadas,
as folhas, a tremer, batem descompassadas
qual fora um vendaval.
Trepida a ponte, acima, ao baque da cascata
e as guardas em roldões às vezes desacata,
desembestando em fúria os firmes pedestais.
É a força da corrente a nos fazer surpresas,
é o choque colossal das águas indefesas,
contra as pedras, quiçá, como eternas rivais.
O arvoredo adjacente estranha a catapulta
do salto que devora as águas e as sepulta
no seio do poção.
Por isso as vê amansar abaixo calmamente
tal e qual como ocorre às vezes com a gente
e com o coração.
E o rio, logo abaixo, ainda meio tonto,
mas um tanto feliz, parece, entrega o ponto
e deita em mansidão qual gigante a dormir.
Recebe-o com carinho a barranca do Porto
mais calmo e mais tranqüilo assim como um rei morto
após deixar atrás as pedras a mugir.
E lá vai, sonhador, murmurando uma prece
até que em curva além ele desaparece
resmungando quiçá.
Deixando para trás sua Piracicaba
que num gesto lhe diz: saudades desta taba,
um dia voltarás.
Mas é um sonho, Senhor, um sonho de poeta,
é força de expressão da pena de um esteta
quando pincela um rio assim forte e leal,
pois ontem era um rio, um rio de verdade,
sua excelsa figura hoje virou saudade,
é sombra a agonizar, pira sem pedestal.
Todos querem saber de sugar-lhe as entranhas
e com enganos vis, com tétricas patranhas
a fonte assassinar, o belo conspurcar.
E o rio vai morrendo, aos poucos vai morrendo,
agonia de dor, doloroso “crescendo”...
Onde estão os heróis para o rio salvar?!

Era a água cristalina, era límpida e isenta,
o lábio do mortal nela se dessedenta
bebendo-lhe o cristal, de bruços, sem temor.
Que delícia, que gosto e que grande prazer!
Tudo porém findou e é ousadia beber
dessa fonte que foi uma fonte de amor.
Quantas vezes regou as paragens agrícolas
onde mora o caboclo em líricas edículas
- força oculta do brio altivo do porvir!
Quantas vezes também beijado de luar
carregaste no seio em ânsias a remar
o barco de um casal em vias de fugir!
Quantas vezes à beira escondida das margens,
depois de atravessar mainéis e largas vargens
encontraste, à barranca, o calmo pescador!
Davas-lhe o lambari, a piava e o lindo bagre,
para ele, rio meu, tu eras o milagre,
a ceia, o mata fome, o prato salvador!
Como te invejo, rio, a rebrilhar em poças,
refletindo o arvoredo, as pastagens, as choças,
as nuvens lá de cima em fantástico andar!
Recolhes, muita vez, em teu seio tranqüilo
o exuberante azul como se fora um Nilo
dado por Deus a nós que aqui temos o lar.
Foi abaixo do salto, onde a dengosa onda
se espreguiça na areia e em curvas se arredonda
que o Povoador chegou e disse: é mesmo aqui...
Apoitou a barcaça e ouviu bem perto o salto,
viu as margens a prumo em direção ao alto...
Chasqueava numa fronde alegre bem-te-vi.
Passos lestos subiu ao pico da colina...
Verdejava à distância a mais bela campina
cercada pelo muro azul da serra além.
Era fértil a terra; e beijando-lhe as fraldas
o rio; multidão de copas-esmeraldas
se alastrava sem fim qual infinito bem.
Foi o rio o caminho a trazê-lo a esta plaga,
a este “porto-feliz” depois de longa saga
enfrentando a torrente e todo o meio hostil.
Capitão-Povoador que no rio encontraste
o destino de um povo a cuja vida ataste
o progresso, a aventura, a coragem viril.

E a cidade espraiou cumprindo a própria sina,
galgando, sem cessar, a encosta da colina
até que, da Colina, a Noiva ela ficou.
O salto lhe emprestou um véu branco e espumante
uma aliança de sol esplendida e brilhante
e a noiva - a gente diz – co’o salto se casou.
Foi à beira do rio, ao lado da cascata,
que esta Piracicaba, em sonhos, já desata
a vontade de ser metrópole também.
É o que o seu Fundador lhe desejou outrora:
Vai, vai, Piracicaba, altiva, vida em fora,
sê modelo de amor, de glórias e de Bem.
Cumpriu-se o seu desejo; a cidade deslancha
cresce, cresce, imitando o rolar da avalancha
de metrópole imensa imitando o porvir.
Que grandeza me tens, minha Piracicaba,
quando te vejo vir dos primórdios da taba
para os arranha-céus que vejo ora subir!
A Vila cresce, a Paulicéia também cresce,
Piracicamirim que jamais esmorece,
Cidade Alta a que o nome a grandeza já diz;
Paulista, Agronomia, Areião e Jupiá...
É sem conta o rosário de bairros que já
deixam Piracicaba orgulhosa e feliz!
Bairros chiques, Jardins, gente granfina,
Bem demonstram o quanto a Noiva da Colina
Investiu no trabalho e os filhos concitou.
Outros, melhor, eu sei, cantaram tua glória,
Cantaram com valor a tua bela história,
Diante deles eu calo e digo nada sou.
Vamos deixar porém a urbe gloriosa e grande
e ir à zona rural que além verde se expande,
exuberante e rica, esplendente e louçã.
A fauna aqui prospera a vida aqui transborda,
o roceiro e o trator, mal a manhã acorda,
metem-se a trabalhar com gáudio e com afã.
De manhãzinha o sol as colinas redoura
e, com o ouro da luz, a cabeleira loura
da cabrocha que vai ao campo a seu dever.
E bandos infantis de uniforme e sacola
em gritos, a correr, demandam sua escola
- aves em revoada em busca do saber.

Farfalham canaviais extensos (que verdume!),
entre as folhas a brisa ensaia almo queixume,
enquanto vai a enxada arrasando o capim.
Às vezes, negro e feio, a perseguir o “tico”,
- esse pai carinhoso e bom que não é rico -
se ouve o agudo esgüelar do malvado chupim.
Se a cana está madura o fogo alto esbraveja
destruindo sem dó o canavial, que arqueja,
semeando cinza e fumo em doida confusão.
As máquinas (que força!) empilham negras canas,
roncando os caminhões sob cargas insanas
levam para uma usina a imensa lotação.

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PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA

CURRICULUM VITAE
( Síntese de Vida)
NOME – Lino Vitti
IDADE – 08/02/1920
ESTADO CIVIL – Casado, em únicas núpcias, há 56 anos, com a Professora Dorayrthes Silber Schmidt Vitti
FILIAÇÃO – José e Angelina Vitti
NATURALIDADE – Piracicaba, Estado de São Paulo –Brasil
Bairro Santana , Distrito de Vila Rezende
VIDA FAMILIAR
Casamento Civil e Religioso em comunhão de bens, Pai de sete filhos: Ângela Antónia, Dorinha Miriam, Rosa Maria, Fabíola , Lina, Rita de Cássia, Eustáquio.
VIDA PROFISSIONAL
Aposentado como Diretor Administrativo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, e como Redator do “Jornal de Piracicaba”. Exerceu atividades no comércio, no Magistério, na lavoura até os l3 anos, na municipalidade local, como bibliotecário, lançador de impostos, protocolista, Secretário Municipal.

VIDA CULTURAL
ESCOLA PRIMÁRIA –
Grupo Escolar “Dr. Samuel de Castro Neves”, Santana, seminarista vocacional ao sacerdócio por seis anos, no Colégio Santa Cruz, da cidade de Rio Claro (SP), onde cursou humanidades, línguas, religião, ciências, matemáticas, música.
CURSOS –
Formou-se Técnico em Contabilidade, lecionou latim, francês, datilografia.

VIDA RELIGIOSA
Católico, Apostólico, Romano, fez curso de religião em seminário dos Padres Estigmatinos, foi organista da Catedral e da Igreja de São Benedito, de Piracicaba, e Congregado Mariano.
VIDA LITERÁRIA
Bafejado por ensinamentos de sábios sacerdotes em colégio de formação religiosa, recebeu extraordinário acervo literário que lhe propiciou enveredar pelo caminho da poesia, da crônica, dos contos, do jornalismo, havendo editado de l959 a 200l sete livros de poesias e contos, com edições em milheiros de volumes, os quais estão aí para satisfazer o gosto daqueles que apreciam a arte literária.
São seus livros : “Abre-te, Sésamo”, l959; “Alma Desnuda”, l988; “A Piracicaba, Minha Terra”, l99l; “Sinfonia Poética”, de parceria com o poeta Frei Timóteo de Porangaba; “Plantando Contos, Colhendo Rimas”, l992; “Sonetos Mais Amados”, l996 e “Antes que as Estrelas brilhem”, 200l. O poeta conta ainda com o prazer de haver composto hinos para diversos municípios, bairros rurais, entidades sociais diversas, continuando a colaborar ainda, após os 83 anos em colunas literárias e com artigos de ordem geral em jornais da terra.
Faz parte da Academia Piracicabana de Letras que lhe outorgou o título honorífico de “PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA’.
Foi-lhe concedida Pelo Município de Piracicaba, através de sua Secretaria da Ação Cultural, a MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL, “ Prof. OLÊNIO DE ARRUDA VEIGA’; é detentor do TROFÉU IMPRENSA, concedido pelo Lions Clube de Piracicaba, centro, e da MEDALHA ITALIANA, concedida pelo governo italiano de Benito Mussolini aos alunos de escolas e seminários de origem daquele país que tivessem se destacado em redação de trabalhos literários escritos na língua de Dante.
O Município de Saltinho, para o qual contribuiu com o Hino dessa comunidade municipal , conferiu-lhe o título de “Cidadão Saltinhense”.

DISCURSO

Por ocasião do lançamento do livro de poesias “Antes que as estrelas brilhem “, pelo poeta Lino Vitti foi proferido o seguinte discursos:

Exmo. Sr. Heitor Gauadenci Jr. dd Secretário da Ação Cultural

Exmo. sr. António Osvaldo Storel. dd. Presidente da Câmara de

Vereadores de Piracicaba

Exmo.sr. Moacyr Camponez do Brasil Sobrinho, dd. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico

Exmo,. sr. Henrique Cocenza, dd. Presidente da Academia Piracicabana de Letras

Exmo.. Sr. Ésio Pezzato , anfitrião desta solenidade

Senhoras e Senhores

Pela sétima vez (graças a Deus) em minha vida lítero-poética vejo-me guindado a uma tribuna improvisada (o que é bom porque torna o fato mais popular), para proferir um discurso de agradecimento, ao lado da oferta de um novo livro de versos. É teimosia essa de poetas em desovar sua produção para que mais gente participe de suas tiradas, muitas vezes fora de forma e de ambiente, mas que o poeta não vê porque , ao editar um novo livro está cego pela emoção , como se fosse a vez primeira. Está aí o Ésio Pezzato, responsável por mais esta minha invasão no mundo das letras poéticas, para dizer se não é assim. Para dizer se não sofre também dessa doença feliz de editar livros e mais livros a ponto de perder a conta, já que a esta altura ele não sabe se já está no décimo ou décimo primeiro. E ainda continua batendo dedos de métrica, sabemos lá por quantos anos ainda !

Tenho um ex-colega de seminário, prof. Hildebrando André, aposentado como professor universitário e com o qual mantenho longa e pródiga correspondência, que não se cansa de enaltecer a felicidade de Piracicaba contar com tantos poetas e poetisas. Tem razão ele, pois se apenas dois deles já conseguiram editar l8 livros de poesia, imagine-se as centenas que seriam necessárias para dar um pouco de vazão a essa raridade intelectual que toma conta da minha terra!

Este meu livro vem à lume por obra e arte do prefeito José Machado , seu Secretário da Ação Cultural e de seu zeloso servidor Ésio Pezzato que se entusiasmaram diante da recitação de diversos poemas meus por um grupo de jograis, alunos da UNIMEP, e impressionados decidiram patrocinar a publicação deste livro, pois entenderam que Piracicaba poética merecia conhecer em mais profundidade o seu príncipe da poesia. E aí está, lindo e impecável, entregue às mãos do povo de Piracicaba, que indistintamente de cor, estudos, intelectualização , posses financeiras, categoria de trabalho, com religião ou agnóstico, jovem ou adulto, roceiro ou citadino, aí está, para quiçá, momentos de lazer e sonho. Sonho , sim, porque a poesia é terrivelmente sonhativa , vive no mundo da fantasia, alicerça-se nas bases da emoção e brota do âmago mais profundo do poeta, e para que as filhas de Eva não reclamem, da poetisa também.

Alguém me perguntará? Como é ser poeta? Juro, nunca pensei nisso. Acho que ninguém consegue ser poeta. Já é. Nasce feito, como dizem.

não é verdade Maria Cecilia, Ivana Maria, Ésio Pezzato , Prata Gregolim, Marina Rolim, Valter Vitti, Mario Pires, Saconi, e tutti quanti enfeitam com seus lindos versos as páginas do “ Jornal de Piracicaba, ou da “Tribuna Piracicabana , e assim também esse cacho imenso de livros poéticos que quase semanalmente são dados ao conhecimento e sentimento público de nossa terra ? Tornando-se um privilégio de uma cidade, como disse alhures o supra citado meu colega seminarístico Hildebrando André. ?

Não se suponha que para ser poeta é preciso ter nascido em berço de ouro ou em centros intelectuais de enorme repercussão. Nada disso. Tenho um soneto que define bem esse fato. É assim: “Eu não sou o poeta dos salões / de ondeante, basta e negra cabeleira] não me hás de ver nos olhos alusões / de vigílias, de dor e de canseiras. // Não trago o pensamento em convulsões,/ de candentes imagens, a fogueira. / não sou o gênio que talvez supões/ e não levo acadêmica bandeira.// Distribuo os meus versos em moedas/ que pouco a pouco na tua alma hospedas / - raros , como as esmolas de quem passa. / Mas hei de me sentir feliz um dia/ quando vier alguém render-me graça/ por o fazer ricaço de poesia. // “ . Poetas e poetisas saem do nada , devem trazer o selo ou o bilhete de entrada nesse reino encantado desde o útero materno, embora ouse eu afirmar que a vida é também uma grande mestra , as influências da mentalidade circunvizinha,

o próprio meio ambiente, podem , em circunstâncias outras , plasmar um poeta .

Eu fui plasmado , por exemplo, por entre maravilhas campestres. A roça ou o campo são fantásticos criadores de poesia. Ela anda atapetando por todos os cantos a natureza, as gentes, os animais, os atos e fatos. e a cabeça daqueles com quem ela convive. E o poeta, criador por excelência, se abebera de todas as belezas esparsas pelas colinas, serras, vales e descampados , para transformar tudo em versos e rimas, ou em versos simplesmente, onde pululam , como cabritos silvestres, as figuras literárias, os tropos, as sínteses, as comparações, e todos os anseios que lhe vão no imo da alma. Para satisfação própria e para satisfação dos que convivem com o poeta. E´ por isso que se botardes olhos curiosos sobre meus poemas havereis de tropeçar a todo o momento com um motivo roceiro, pois trago uma alma plasmada pelas belezas rurais de Santana, Santa Olímpia , Fazenda Negri, e especialmente por aquela colina encimada ,no cocuruto, pelo prédio do grupo escolar, onde aprendi a ler e escrever e a poetar.

Peço desculpas por haver-me prolongado um pouco nestas elucubrações poéticas, desobedecendo aos conselhos do amigo Ésio que continua exigindo de mim discursos improvisados, o que seria tão para os ouvintes , que ansiosamente aguardam o momento de bater palmas acabando assim com a verborragia oratória.

Não posso entretanto encerrar esta breve alocução sem deixar consignados meus agradecimentos do fundo do coração ao prefeito José Machado ,ao seu Secretário da Ação Cultural Heitor Gaudenci Junior, ao seu sub-secretário poeta Ésio Pezzato, ao prefaciador Moacyr de Oliveira Camponez do Brasil sobrinho, aos queridos opinadores Maria Cecília Bonachella, Maria Ivana França de Negri, exímias poetisas, prof. Elias Salum e a minha filha Universitária Fabíola Vitti Moro, pela maravilhosa capa, Editores e toda equipe de funcionários , à minha esposa pela sugestão transmitida ao prefeito com relação ao advento desta obra, aos digitadores Nair , minha nora e neto Leonardo, e outros que possa ter esquecido, como é fácil em cachola idosa, - meus agradecimentos repito, pela reunião de esforços e trabalho que tornaram possível o advento de mais um livro de minha lavra.

Obrigado “ em geralmente” como dizem nossos cururueiros, aos que ilustraram com sua arte musical esta solenidade e assim também a todos quantos acharam um tempinho para vir prestigiar-me nesta tarefa de cultura e arte. Levem a certeza de que nada mais desejo do que engrandecer com minha poesia a terra que me viu nascer, a terra que me viu crescer, a terra que me proporcionou oportunidade para chegar a um cargo tão nobre quão dignificante de “Príncipe dos Poetas de Piracicaba”

Meu carinhoso obrigado também aos meios de comunicação, de modo especial “Jornal de Piracicaba”, na pessoa de seu Editor Chefe Joacyr Cury , de “A Tribuna Piracicabana”, na de seu diretor Evaldo Vicente, pela divulgação caprichosa deste evento que afinal nada mais é do que mais uma demonstração da exuberância cultural da Noiva da Colina.

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