Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos

Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos
Lino Vitti- Príncipe dos Poetas Piracicabanos

O Príncipe e sua esposa, professora Dorayrthes S. S. Vitti

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Lino Vitti e seus pais

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Lino Vitti e seus vários livros

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O Príncipe agradece a visita e os comentários

60 anos de Poesia


terça-feira, 26 de maio de 2015

MANGUEIRA SAUDOSA

   

 Lino Vitti

Mangueira do quintal de minha casa,
Daquela casa de sítio, tão bonita!
Quintal não, pois a expansão era infinita
E não intra-muros como esta da cidade,
Onde, eu acho, o passarinho-liberdade
Tem apenas uma asa
E jaz tombado, encarcerado,
Na cadeia geométrica
Dos quintais apertados,
A lembrar visões tétricas
De condenados.

Porém, minha mangueira, não é bem isso
Que tentava escrever.
E' que quando me ponho a esse serviço,
Não sei porque, logo eu atiço
A minha fantasia de poeta enfermiço
A doudejar em disparates,
Que a gente, por aí a fora, considera
Qualidades essenciais, profissionais,
Dos pobres vates.

Mangueira, mangueira, talvez secular,
Pois que já existias quando eu nasci
E ainda existes agora, depois que eu cresci,
Mangueira copada, gosto muito de ti.
Lembras-me tantas cousas,
Tantas recordações dos meus tempos de criança,
Quando eu, com os manos e os priminhos,
Espichados de costa à sombra mansa
Da tua copa onde havia passarinhos,
Espiralávamos na ideia castelos longínquos de esperança,
Castelos incertos,
De um futuro risonho;
Que eram apenas sonho; porém, místico sonho
De olhos abertos.
Olhos devaneios que nada fitavam,
Que se perdiam a um tempo na tua fronde,
No céu, nas serras, nas nuvens que passavam,
Altas, informes, cheias de estranho frenesi.
E é por isso, mangueira, é por essas saudades
Que eu gosto tanto de ti.

Depois, como apreciava olhar-te da janela,
Quando o vento, enovelando-se em procela,
Desembestava pelo vale em rouco ronco
Vergastando o arvoredo!
(Confesso-o, eu tinha medo!)
 Mas tu, não. Antepunhas-lhe, valente,
A rijeza dos teus galhos e do teu tronco
Onde ele uivava em vão, raivosamente.
Talvez assim quisesses dar-me o exemplo
De não me deixar levar atoa
Pelo tufão imenso
Da maldade.

Porém, opor-lhe o tronco do bom senso
Firmado nas raízes da bondade
E espalhado nos galhos do bem fazer.
Quando florescias era um escândalo
De tantos insetos e abelhas roubadoras
Que te assaltavam em cardumes.
Os beija-flores tinham ganâncias de vândalo
Na conquista do teu mel e dos perfumes.
E ai deles, coitados, se não fôras
Assim inerte,
Obrigada a condição que assumes
De dar sem recompensa,
Numa excelsa atitude
De alma imensa .

E chegavam os frutos.
Louros, como pingos de sol no verde-escuro
De tua folhagem,
Hipnotizavam, de longe, os pássaros matutos.
E a criançada vinha, vinha o pessoal inteiro
Aproveitar-te largamente a camaradagem
Da distribuição gratuita das mangas amarelas,
Tão amarelas como se algum brejeiro
Pouco antes as mergulhasse num tinteiro
De aquarelas.
  
Era sempre, de tarde, porém, que eu preferia
Contemplar o teu vulto
Desenhado pensativo na melancolia
Do espaço enorme.
Quando cada coisa tem um alma triste,
Quando cada coisa se debruça e assiste
O fúnebre culto
Do ofício de trevas do dia.
Era então nessa hora de desconforto
Do ambiente morto,
O' mangueira,
Que pasmavas a copa cheia de ânsia
Num êxtase de dúvida, indecisa,
Semelhando-se bem a este meu ser
Que se volatiliza,
Ou, ao menos, tem vontade de se volatilizar

E, assim, ao Infinito, voar, voar. . .

terça-feira, 19 de maio de 2015

DESPEDIDA



                                               Lino Vitti

                        Quando entardece a vida  e um sol pobre e enfermiço
                        diz adeuses ao sonho e aos encantos do amor,
                        eu me ponho a chorar (chorar por causa disso?)
                        porque as sombras já vêm, põe-se em fuga o calor.

                        Onde está tudo quanto, envolvido em feitiço,
                        foi um tesouro imenso espargindo luzor?
                        O passado interrogo e  as saudades  atiço,
                        tudo em vão...tudo em vão...Vem da noite o pavor!

                        Tarde minha que  vens , frigidamente triste,
                        és, suponho,  e talvez, gesto de despedida,
                        um anseio final que ainda em mim persiste.

                        Eu sei que levas junto , inteira, a minha vida,
                        és dolorido adeus a que ninguém resiste,
                        és despedida, sim... Então, adeus,  querida!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

CANÇÃO PLUVIAL

    

 Lino Vitti

Olha a chuva fluídica, garoenta,
Encapotando, leve, o casario.
Olha a torre que sobe e se acinzenta,
Lá no alto, na ilusão de um sonho frio.

Olha, tudo se aquieta e se acalenta
Na dormência pluvial, macia e boa;
Escuta a sinfonia lenta, lenta,
Da chuva que a folhagem esboroa.

Não te apraz essa tarde de garoa,
Com arrepios frígidos de vento
E a música das gotas, tênue e calma?

Abre, então a janela e fica atento. . .
Não te inquiete, porém, o rumor lento

         Da chuva que te está caindo na alma

domingo, 10 de maio de 2015

MÃE


Lino Vitti

Quase um século, mãe, a andar de trilho em trilho,
de trabalho em trabalho e de espinho em espinho.
Pela vida a lutar, deixando a cada filho
um pedaço de amor, um sonho de carinho.

Abriste a cada qual esplêndido caminho,
deixaste-me uma luz na estrada que palmilho.
Foste rever Geraldo, o querido irmãozinho
que tão cedo se foi, como um astro sem brilho.

Se vais gozar no céu a presença divina
como prêmio final ao que com Deus convive,
vais abrir-nos a senda eterna e peregrina.

Os teu filhos estão agora, na orfandade,
mas a tua figura excelsa ainda vive
entre nós a esperar que chegue a Eternidade.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O Homem da Oficina


Lino Vitti

Pirilampejam vagalumes quentes
Os martelos nervosos cravam dentes
No ferro abrasador.
As faíscas são lágrimas acesas
Que ele chora, calado, sem defesa,
Estorcendo-se em dor.

O ferreiro - homem rude do cenário -
Transforma-se em algoz, negro sicário,
Estranho Satanás,
De cedo à tarde massacrando vítimas
De ferro. . . deve ter razões legítimas,
Só por gosto o não faz!

É mais, - é sacerdote! Uma oficina
Por templo. Seu trabalho - por doutrina,
O pobre - por irmão.
Malho e bigorna - por altar sagrado,
Ruivo turíbulo de fogo ao lado -
Tudo numa oblação.

Mas não. Esse homem sujo no trabalho
Reza. O estridor dessa bigorna e malho
E' uma bela oração,
Que vai da terra ao céu, porque da terra
Leve toda a grandeza que se encerra
No humilde ganha-pão.


PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA

CURRICULUM VITAE
( Síntese de Vida)
NOME – Lino Vitti
IDADE – 08/02/1920
ESTADO CIVIL – Casado, em únicas núpcias, há 56 anos, com a Professora Dorayrthes Silber Schmidt Vitti
FILIAÇÃO – José e Angelina Vitti
NATURALIDADE – Piracicaba, Estado de São Paulo –Brasil
Bairro Santana , Distrito de Vila Rezende
VIDA FAMILIAR
Casamento Civil e Religioso em comunhão de bens, Pai de sete filhos: Ângela Antónia, Dorinha Miriam, Rosa Maria, Fabíola , Lina, Rita de Cássia, Eustáquio.
VIDA PROFISSIONAL
Aposentado como Diretor Administrativo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, e como Redator do “Jornal de Piracicaba”. Exerceu atividades no comércio, no Magistério, na lavoura até os l3 anos, na municipalidade local, como bibliotecário, lançador de impostos, protocolista, Secretário Municipal.

VIDA CULTURAL
ESCOLA PRIMÁRIA –
Grupo Escolar “Dr. Samuel de Castro Neves”, Santana, seminarista vocacional ao sacerdócio por seis anos, no Colégio Santa Cruz, da cidade de Rio Claro (SP), onde cursou humanidades, línguas, religião, ciências, matemáticas, música.
CURSOS –
Formou-se Técnico em Contabilidade, lecionou latim, francês, datilografia.

VIDA RELIGIOSA
Católico, Apostólico, Romano, fez curso de religião em seminário dos Padres Estigmatinos, foi organista da Catedral e da Igreja de São Benedito, de Piracicaba, e Congregado Mariano.
VIDA LITERÁRIA
Bafejado por ensinamentos de sábios sacerdotes em colégio de formação religiosa, recebeu extraordinário acervo literário que lhe propiciou enveredar pelo caminho da poesia, da crônica, dos contos, do jornalismo, havendo editado de l959 a 200l sete livros de poesias e contos, com edições em milheiros de volumes, os quais estão aí para satisfazer o gosto daqueles que apreciam a arte literária.
São seus livros : “Abre-te, Sésamo”, l959; “Alma Desnuda”, l988; “A Piracicaba, Minha Terra”, l99l; “Sinfonia Poética”, de parceria com o poeta Frei Timóteo de Porangaba; “Plantando Contos, Colhendo Rimas”, l992; “Sonetos Mais Amados”, l996 e “Antes que as Estrelas brilhem”, 200l. O poeta conta ainda com o prazer de haver composto hinos para diversos municípios, bairros rurais, entidades sociais diversas, continuando a colaborar ainda, após os 83 anos em colunas literárias e com artigos de ordem geral em jornais da terra.
Faz parte da Academia Piracicabana de Letras que lhe outorgou o título honorífico de “PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA’.
Foi-lhe concedida Pelo Município de Piracicaba, através de sua Secretaria da Ação Cultural, a MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL, “ Prof. OLÊNIO DE ARRUDA VEIGA’; é detentor do TROFÉU IMPRENSA, concedido pelo Lions Clube de Piracicaba, centro, e da MEDALHA ITALIANA, concedida pelo governo italiano de Benito Mussolini aos alunos de escolas e seminários de origem daquele país que tivessem se destacado em redação de trabalhos literários escritos na língua de Dante.
O Município de Saltinho, para o qual contribuiu com o Hino dessa comunidade municipal , conferiu-lhe o título de “Cidadão Saltinhense”.

DISCURSO

Por ocasião do lançamento do livro de poesias “Antes que as estrelas brilhem “, pelo poeta Lino Vitti foi proferido o seguinte discursos:

Exmo. Sr. Heitor Gauadenci Jr. dd Secretário da Ação Cultural

Exmo. sr. António Osvaldo Storel. dd. Presidente da Câmara de

Vereadores de Piracicaba

Exmo.sr. Moacyr Camponez do Brasil Sobrinho, dd. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico

Exmo,. sr. Henrique Cocenza, dd. Presidente da Academia Piracicabana de Letras

Exmo.. Sr. Ésio Pezzato , anfitrião desta solenidade

Senhoras e Senhores

Pela sétima vez (graças a Deus) em minha vida lítero-poética vejo-me guindado a uma tribuna improvisada (o que é bom porque torna o fato mais popular), para proferir um discurso de agradecimento, ao lado da oferta de um novo livro de versos. É teimosia essa de poetas em desovar sua produção para que mais gente participe de suas tiradas, muitas vezes fora de forma e de ambiente, mas que o poeta não vê porque , ao editar um novo livro está cego pela emoção , como se fosse a vez primeira. Está aí o Ésio Pezzato, responsável por mais esta minha invasão no mundo das letras poéticas, para dizer se não é assim. Para dizer se não sofre também dessa doença feliz de editar livros e mais livros a ponto de perder a conta, já que a esta altura ele não sabe se já está no décimo ou décimo primeiro. E ainda continua batendo dedos de métrica, sabemos lá por quantos anos ainda !

Tenho um ex-colega de seminário, prof. Hildebrando André, aposentado como professor universitário e com o qual mantenho longa e pródiga correspondência, que não se cansa de enaltecer a felicidade de Piracicaba contar com tantos poetas e poetisas. Tem razão ele, pois se apenas dois deles já conseguiram editar l8 livros de poesia, imagine-se as centenas que seriam necessárias para dar um pouco de vazão a essa raridade intelectual que toma conta da minha terra!

Este meu livro vem à lume por obra e arte do prefeito José Machado , seu Secretário da Ação Cultural e de seu zeloso servidor Ésio Pezzato que se entusiasmaram diante da recitação de diversos poemas meus por um grupo de jograis, alunos da UNIMEP, e impressionados decidiram patrocinar a publicação deste livro, pois entenderam que Piracicaba poética merecia conhecer em mais profundidade o seu príncipe da poesia. E aí está, lindo e impecável, entregue às mãos do povo de Piracicaba, que indistintamente de cor, estudos, intelectualização , posses financeiras, categoria de trabalho, com religião ou agnóstico, jovem ou adulto, roceiro ou citadino, aí está, para quiçá, momentos de lazer e sonho. Sonho , sim, porque a poesia é terrivelmente sonhativa , vive no mundo da fantasia, alicerça-se nas bases da emoção e brota do âmago mais profundo do poeta, e para que as filhas de Eva não reclamem, da poetisa também.

Alguém me perguntará? Como é ser poeta? Juro, nunca pensei nisso. Acho que ninguém consegue ser poeta. Já é. Nasce feito, como dizem.

não é verdade Maria Cecilia, Ivana Maria, Ésio Pezzato , Prata Gregolim, Marina Rolim, Valter Vitti, Mario Pires, Saconi, e tutti quanti enfeitam com seus lindos versos as páginas do “ Jornal de Piracicaba, ou da “Tribuna Piracicabana , e assim também esse cacho imenso de livros poéticos que quase semanalmente são dados ao conhecimento e sentimento público de nossa terra ? Tornando-se um privilégio de uma cidade, como disse alhures o supra citado meu colega seminarístico Hildebrando André. ?

Não se suponha que para ser poeta é preciso ter nascido em berço de ouro ou em centros intelectuais de enorme repercussão. Nada disso. Tenho um soneto que define bem esse fato. É assim: “Eu não sou o poeta dos salões / de ondeante, basta e negra cabeleira] não me hás de ver nos olhos alusões / de vigílias, de dor e de canseiras. // Não trago o pensamento em convulsões,/ de candentes imagens, a fogueira. / não sou o gênio que talvez supões/ e não levo acadêmica bandeira.// Distribuo os meus versos em moedas/ que pouco a pouco na tua alma hospedas / - raros , como as esmolas de quem passa. / Mas hei de me sentir feliz um dia/ quando vier alguém render-me graça/ por o fazer ricaço de poesia. // “ . Poetas e poetisas saem do nada , devem trazer o selo ou o bilhete de entrada nesse reino encantado desde o útero materno, embora ouse eu afirmar que a vida é também uma grande mestra , as influências da mentalidade circunvizinha,

o próprio meio ambiente, podem , em circunstâncias outras , plasmar um poeta .

Eu fui plasmado , por exemplo, por entre maravilhas campestres. A roça ou o campo são fantásticos criadores de poesia. Ela anda atapetando por todos os cantos a natureza, as gentes, os animais, os atos e fatos. e a cabeça daqueles com quem ela convive. E o poeta, criador por excelência, se abebera de todas as belezas esparsas pelas colinas, serras, vales e descampados , para transformar tudo em versos e rimas, ou em versos simplesmente, onde pululam , como cabritos silvestres, as figuras literárias, os tropos, as sínteses, as comparações, e todos os anseios que lhe vão no imo da alma. Para satisfação própria e para satisfação dos que convivem com o poeta. E´ por isso que se botardes olhos curiosos sobre meus poemas havereis de tropeçar a todo o momento com um motivo roceiro, pois trago uma alma plasmada pelas belezas rurais de Santana, Santa Olímpia , Fazenda Negri, e especialmente por aquela colina encimada ,no cocuruto, pelo prédio do grupo escolar, onde aprendi a ler e escrever e a poetar.

Peço desculpas por haver-me prolongado um pouco nestas elucubrações poéticas, desobedecendo aos conselhos do amigo Ésio que continua exigindo de mim discursos improvisados, o que seria tão para os ouvintes , que ansiosamente aguardam o momento de bater palmas acabando assim com a verborragia oratória.

Não posso entretanto encerrar esta breve alocução sem deixar consignados meus agradecimentos do fundo do coração ao prefeito José Machado ,ao seu Secretário da Ação Cultural Heitor Gaudenci Junior, ao seu sub-secretário poeta Ésio Pezzato, ao prefaciador Moacyr de Oliveira Camponez do Brasil sobrinho, aos queridos opinadores Maria Cecília Bonachella, Maria Ivana França de Negri, exímias poetisas, prof. Elias Salum e a minha filha Universitária Fabíola Vitti Moro, pela maravilhosa capa, Editores e toda equipe de funcionários , à minha esposa pela sugestão transmitida ao prefeito com relação ao advento desta obra, aos digitadores Nair , minha nora e neto Leonardo, e outros que possa ter esquecido, como é fácil em cachola idosa, - meus agradecimentos repito, pela reunião de esforços e trabalho que tornaram possível o advento de mais um livro de minha lavra.

Obrigado “ em geralmente” como dizem nossos cururueiros, aos que ilustraram com sua arte musical esta solenidade e assim também a todos quantos acharam um tempinho para vir prestigiar-me nesta tarefa de cultura e arte. Levem a certeza de que nada mais desejo do que engrandecer com minha poesia a terra que me viu nascer, a terra que me viu crescer, a terra que me proporcionou oportunidade para chegar a um cargo tão nobre quão dignificante de “Príncipe dos Poetas de Piracicaba”

Meu carinhoso obrigado também aos meios de comunicação, de modo especial “Jornal de Piracicaba”, na pessoa de seu Editor Chefe Joacyr Cury , de “A Tribuna Piracicabana”, na de seu diretor Evaldo Vicente, pela divulgação caprichosa deste evento que afinal nada mais é do que mais uma demonstração da exuberância cultural da Noiva da Colina.

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