Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos

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O Príncipe e sua esposa, professora Dorayrthes S. S. Vitti

Casamento

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Lino Vitti e seus pais

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Lino Vitti e seus vários livros

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O Príncipe agradece a visita e os comentários

60 anos de Poesia


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Felice Ano Nóff


Lino Vitti

Era assim, como acima está escrito entre aspas, que no meu tempo de criança (e já lá vão muitos anos) saudávamos os mais velhos. os tios, os vizinhos e os amigos idosos, nas primeiras horas de todo o primeiro dia do ano,resultando quase certo ganhar um presentinho: balas, frutas, pé-de-moleque e às vezes, até um canivetinho, para danada inveja dos companheiros. Hoje a modernização de tudo mandou para o fundo do passado essas lindas maneiras de amizade e respeito ficando em seu lugar nada que substitua tão bela recordação. Uma pena!!! Tal qual, parece, com a Missa do Galo
Não importa, porém, os hábitos pagãos e às vezes, religiosos, mudem, no tempo e no espaço. Fica na lembrança dos que tiveram a felicidade de participar deles e a cada vir de Ano Novo, lá vêm elas – as saudades – cutucarem as recordações e levar os pobres diabos que tentem manter vivos os lances do passado, na alma e na cabeça, a sofrerem a insistência do que se foi e não volta mais mesmo.
Dia primeiro de ano não é só saudade. A sua chegada representa um marco na vida de qualquer um, quando há como que uma renovação de propósitos, dirigidos sempre a uma melhoria de vida: em família, no trabalho, nos estudos, no relacionamento humano e até no relacionamento com Deus, bons propósitos, sim, mas que o passar dos dias vai adiando para amanhã até quando se passa tudo para o ano que vem, numa decepção sem termos e sem desculpas. Eu diria que Primeiro de Ano é o dia dos bons propósitos. Que aos menos assim seja, pois há de sobrar alguns para melhoria da vida social, política, religiosa, cultural e cívica, para minorar essa dislexia que está acostumando o ser humano a só ver e querer o que há de mal e condenável na vida e nos tempos.
E como não custa nada, pelo contrário, será uma demonstração de amizade, de cultura social, e de dignidade humana, deixem-me dizer aos que são amigos, irmãos em Cristo, colegas e queridos leitores o que é saudoso e sempre bom dizer: FELIZ ANO NOVO. E AOS PARENTES, FAMILIARES E AMIGOS DE Santana e Santa Olímpia e Negri; “Felice Ano Nóff”.
A vida é bela porque tem suas ilusões, entre as quais se classifica a saudação de início de ano, quando todos se almejam felicidade, bem estar, riquezas, sonhos, esperanças, saúde, mais felicidade, amor, como se fosse fácil receber no singelo “Feliz Ano novo” a cornucópia de tudo quanto é bom e feliz no mundo. Se estais preocupados, nervosos, a cabeça estourando atoa, basta alguém se aproximar e dizer “Feliz Ano Novo” e pronto: o sol brilha à saudação amiga e a tristeza se põe a correr porque tangida pelo sopro de felicidade que a tradicional saudação traz no seu bojo e se espalha à voz da amizade, do coração, da fé e do amor, pois nada mais é ela do que a síntese que atravessa incólume os tempos os anos, a vida.
Meu caro diretor Paulo, meus amigos colaboradores, meus caríssimos que elaboram este semanário, leitores que têm paciência de ler o que nos impacientemente colocamos nestas páginas sócio-cristãos, “Feliz Ano Novo”, em belo português mesmo, e para os assinantes e leitores que Folha Cidade tem em Santana, Santa Olímpia, Negri e Viocil: “Felice an nóff”..
Certamente os leitores, não sei quantos, irão me desculpar por estar falando aqui em principio de ano, quando já decorreu mais de semana do enigmático 2012.

(* A palavra aí que quer dizer “novo”, tentei adaptá-la ao dialeto tirolês. A letra C pronuncia-se ao italiano:tc

Texto publicado na FOLHA CIDADE

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Natal no coração


Lino Vitti

O que desceu do céu naquela noite enorme?
Uma Luz, uma Criança, um Profeta do além?
Em velha manjedoura uma criança dorme,
há uma angélica festa envolvendo Belém.

Descem anjos em coro e a noite luciforme
é um delírio estelar que sobre a Terra vem.
Canta o triste pastor em seu tosco uniforme
e canta o potentado, humílimo também.

É a Salvação que chega aposta em manjedoura
na figura eternal de uma criança loura,
“Gloria in excelsis Deo” o mundo canta então...

Dois mil anos de Cristo – o Salvador do mundo,
e até agora o homem vil não O amou um segundo,
não raiou um Natal no humano coração.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Natal no Coração


Lino Vitti

O que desceu do céu naquela noite enorme?
Uma Luz, uma Criança, um Profeta do além?
Em velha manjedoura uma criança dorme,
há uma angélica festa envolvendo Belém.

Descem anjos em coro e a noite luciforme
é um delírio estelar que sobre a Terra vem.
Canta o triste pastor em seu tosco uniforme
e canta o potentado, humílimo também.

É a Salvação que chega aposta em manjedoura
na figura eternal de uma criança loura,
“Gloria in excelsis Deo” o mundo canta então...

Dois mil anos de Cristo – o Salvador do mundo,
e até agora o homem vil não O amou um segundo,
não raiou um Natal no humano coração.

domingo, 6 de dezembro de 2015

NAVEGANDO


Lino Vitti

Costuma-se  comparar  a  vida   a   um   oceano,   através   do   qual   vamos navegando. “É preciso navegar” sentenciam alguns ou muitos. Que somos nós?   Mosquitos  do   universo,  micro-segundos   da   eternidade!   
Barquinhos balouçantes ao sabor das ondas e das borrascas dos mares da existência! Por isso, navegamos.
E nesse navegar sem termos, ou melhor, até o porto que nos espera, quiçá um pouco mais além, (mas sempre a esperar), atravessamos os anos, sonhando às vezes, apavorados outras tantas, pele furor das ondas ou pela placidez da superfície aquosa.
Podem   ver   os   amigos,   quiçá   leitores   destas   desconexas   linhas,   por quantos aspectos diversos, contraditórios, serenos ou tempestuosos, naveguei, ao sabor das belezas de uma infância roceira, de uma adolescência de estudos e   de  trabalhos,   à   cata   do   porto   onde   encontraria   talvez   local   propício   à mocidade, maturidade e velhice, pois todas elas se aproximavam a passos rápidos e decisivos.
De   caixeiro,   ressaltou   o   meu   barquinho   a   ajudante   faz-de-tudo   da diretoria do estabelecimento em que estudaria as ciências contábeis. Sete anos longínquos ficava o seminário. Doze anos se distanciava o tempo da roça, da meninice. E como somos todos Cristóvãos Colombo em busca de terras novas, novas   eras,   novos   horizontes,   passei   de   servidor   da   Família   Zanin,   para servidor do   Município, havendo   sido o  remador do  meu barquinho nessa direção   da   vida,   o   meu   estimadíssimo   amigo   Mário   Orsi,   bibliotecário municipal, cuidadoso e competente responsável, pela Biblioteca Infantil da Prefeitura   de   Piracicaba.   Ora   havia   nessa   repartição-importantíssima   do município o funcionário António Piacentini, contador experiente e sabido,
exercendo o cargo de 2º Bibliotecário, sob a direção do 1º Bibliotecário, que, nada mais nada menos, era o saudoso Prof. Leandro Guerrini. Piacentini ia dedicar-se àquilo de que sempre gostara: a contabilidade, em importante Usina   Açucareira e eu, eufórico naturalmente e sumamente grato ao Mário Orsi, iria fazer aquilo de que mais gostava na vida: trabalhar em meio dos livros, mexer com livros, apanhar nas estantes preciosos volumes dos meus queridos poetas, romancistas, escritores. Que se há de fazer se a vida é essa, se o barquinho pensa seguir um rumo e vai para outro, se o Piacentini se envolvia com os números de que tanto gostava e Lino Vitti se envolvia com as letras de que tanto gostava também. Ao menos uma vez , deixara de a vida presentear-me com os contrastes e seguira a lógica das coisas e os anseios das pessoas.
Como sou grato a você Mário Orsi por dirigir-me o leme do barco para esse maravilhoso mar dos livros, como deve ser considerada uma biblioteca. A você, saudoso Leandro Guerrini que elaborou a primeira folha de pagamento de meu ordenado municipal: 400 mil reis! Uma fábula para aqueles tempos! E com que anseio, com que bater rápido do motorzinho do peito corri a entregar essa   fortuna   ao   velho   que   para   sustentar   uma   família   de   onze   ou   doze membros recebia do Estado quase três vezes menos.
Miserável cronista que, depois de oitenta anos, vem contar essas coisas!
Que   interessam   ao   mundo   e   às   gerações   de   agora   esses   acontecimentos envolvendo a vida de um “príncipe”. Malvadezas do destino? Ou riquezas da existência? “Sei lá”, como escreve muitas vezes o navegador cronista aí da 2ª página, para justificar as tramóias com que o destino nos presenteia

PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA

CURRICULUM VITAE
( Síntese de Vida)
NOME – Lino Vitti
IDADE – 08/02/1920
ESTADO CIVIL – Casado, em únicas núpcias, há 56 anos, com a Professora Dorayrthes Silber Schmidt Vitti
FILIAÇÃO – José e Angelina Vitti
NATURALIDADE – Piracicaba, Estado de São Paulo –Brasil
Bairro Santana , Distrito de Vila Rezende
VIDA FAMILIAR
Casamento Civil e Religioso em comunhão de bens, Pai de sete filhos: Ângela Antónia, Dorinha Miriam, Rosa Maria, Fabíola , Lina, Rita de Cássia, Eustáquio.
VIDA PROFISSIONAL
Aposentado como Diretor Administrativo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, e como Redator do “Jornal de Piracicaba”. Exerceu atividades no comércio, no Magistério, na lavoura até os l3 anos, na municipalidade local, como bibliotecário, lançador de impostos, protocolista, Secretário Municipal.

VIDA CULTURAL
ESCOLA PRIMÁRIA –
Grupo Escolar “Dr. Samuel de Castro Neves”, Santana, seminarista vocacional ao sacerdócio por seis anos, no Colégio Santa Cruz, da cidade de Rio Claro (SP), onde cursou humanidades, línguas, religião, ciências, matemáticas, música.
CURSOS –
Formou-se Técnico em Contabilidade, lecionou latim, francês, datilografia.

VIDA RELIGIOSA
Católico, Apostólico, Romano, fez curso de religião em seminário dos Padres Estigmatinos, foi organista da Catedral e da Igreja de São Benedito, de Piracicaba, e Congregado Mariano.
VIDA LITERÁRIA
Bafejado por ensinamentos de sábios sacerdotes em colégio de formação religiosa, recebeu extraordinário acervo literário que lhe propiciou enveredar pelo caminho da poesia, da crônica, dos contos, do jornalismo, havendo editado de l959 a 200l sete livros de poesias e contos, com edições em milheiros de volumes, os quais estão aí para satisfazer o gosto daqueles que apreciam a arte literária.
São seus livros : “Abre-te, Sésamo”, l959; “Alma Desnuda”, l988; “A Piracicaba, Minha Terra”, l99l; “Sinfonia Poética”, de parceria com o poeta Frei Timóteo de Porangaba; “Plantando Contos, Colhendo Rimas”, l992; “Sonetos Mais Amados”, l996 e “Antes que as Estrelas brilhem”, 200l. O poeta conta ainda com o prazer de haver composto hinos para diversos municípios, bairros rurais, entidades sociais diversas, continuando a colaborar ainda, após os 83 anos em colunas literárias e com artigos de ordem geral em jornais da terra.
Faz parte da Academia Piracicabana de Letras que lhe outorgou o título honorífico de “PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA’.
Foi-lhe concedida Pelo Município de Piracicaba, através de sua Secretaria da Ação Cultural, a MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL, “ Prof. OLÊNIO DE ARRUDA VEIGA’; é detentor do TROFÉU IMPRENSA, concedido pelo Lions Clube de Piracicaba, centro, e da MEDALHA ITALIANA, concedida pelo governo italiano de Benito Mussolini aos alunos de escolas e seminários de origem daquele país que tivessem se destacado em redação de trabalhos literários escritos na língua de Dante.
O Município de Saltinho, para o qual contribuiu com o Hino dessa comunidade municipal , conferiu-lhe o título de “Cidadão Saltinhense”.

DISCURSO

Por ocasião do lançamento do livro de poesias “Antes que as estrelas brilhem “, pelo poeta Lino Vitti foi proferido o seguinte discursos:

Exmo. Sr. Heitor Gauadenci Jr. dd Secretário da Ação Cultural

Exmo. sr. António Osvaldo Storel. dd. Presidente da Câmara de

Vereadores de Piracicaba

Exmo.sr. Moacyr Camponez do Brasil Sobrinho, dd. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico

Exmo,. sr. Henrique Cocenza, dd. Presidente da Academia Piracicabana de Letras

Exmo.. Sr. Ésio Pezzato , anfitrião desta solenidade

Senhoras e Senhores

Pela sétima vez (graças a Deus) em minha vida lítero-poética vejo-me guindado a uma tribuna improvisada (o que é bom porque torna o fato mais popular), para proferir um discurso de agradecimento, ao lado da oferta de um novo livro de versos. É teimosia essa de poetas em desovar sua produção para que mais gente participe de suas tiradas, muitas vezes fora de forma e de ambiente, mas que o poeta não vê porque , ao editar um novo livro está cego pela emoção , como se fosse a vez primeira. Está aí o Ésio Pezzato, responsável por mais esta minha invasão no mundo das letras poéticas, para dizer se não é assim. Para dizer se não sofre também dessa doença feliz de editar livros e mais livros a ponto de perder a conta, já que a esta altura ele não sabe se já está no décimo ou décimo primeiro. E ainda continua batendo dedos de métrica, sabemos lá por quantos anos ainda !

Tenho um ex-colega de seminário, prof. Hildebrando André, aposentado como professor universitário e com o qual mantenho longa e pródiga correspondência, que não se cansa de enaltecer a felicidade de Piracicaba contar com tantos poetas e poetisas. Tem razão ele, pois se apenas dois deles já conseguiram editar l8 livros de poesia, imagine-se as centenas que seriam necessárias para dar um pouco de vazão a essa raridade intelectual que toma conta da minha terra!

Este meu livro vem à lume por obra e arte do prefeito José Machado , seu Secretário da Ação Cultural e de seu zeloso servidor Ésio Pezzato que se entusiasmaram diante da recitação de diversos poemas meus por um grupo de jograis, alunos da UNIMEP, e impressionados decidiram patrocinar a publicação deste livro, pois entenderam que Piracicaba poética merecia conhecer em mais profundidade o seu príncipe da poesia. E aí está, lindo e impecável, entregue às mãos do povo de Piracicaba, que indistintamente de cor, estudos, intelectualização , posses financeiras, categoria de trabalho, com religião ou agnóstico, jovem ou adulto, roceiro ou citadino, aí está, para quiçá, momentos de lazer e sonho. Sonho , sim, porque a poesia é terrivelmente sonhativa , vive no mundo da fantasia, alicerça-se nas bases da emoção e brota do âmago mais profundo do poeta, e para que as filhas de Eva não reclamem, da poetisa também.

Alguém me perguntará? Como é ser poeta? Juro, nunca pensei nisso. Acho que ninguém consegue ser poeta. Já é. Nasce feito, como dizem.

não é verdade Maria Cecilia, Ivana Maria, Ésio Pezzato , Prata Gregolim, Marina Rolim, Valter Vitti, Mario Pires, Saconi, e tutti quanti enfeitam com seus lindos versos as páginas do “ Jornal de Piracicaba, ou da “Tribuna Piracicabana , e assim também esse cacho imenso de livros poéticos que quase semanalmente são dados ao conhecimento e sentimento público de nossa terra ? Tornando-se um privilégio de uma cidade, como disse alhures o supra citado meu colega seminarístico Hildebrando André. ?

Não se suponha que para ser poeta é preciso ter nascido em berço de ouro ou em centros intelectuais de enorme repercussão. Nada disso. Tenho um soneto que define bem esse fato. É assim: “Eu não sou o poeta dos salões / de ondeante, basta e negra cabeleira] não me hás de ver nos olhos alusões / de vigílias, de dor e de canseiras. // Não trago o pensamento em convulsões,/ de candentes imagens, a fogueira. / não sou o gênio que talvez supões/ e não levo acadêmica bandeira.// Distribuo os meus versos em moedas/ que pouco a pouco na tua alma hospedas / - raros , como as esmolas de quem passa. / Mas hei de me sentir feliz um dia/ quando vier alguém render-me graça/ por o fazer ricaço de poesia. // “ . Poetas e poetisas saem do nada , devem trazer o selo ou o bilhete de entrada nesse reino encantado desde o útero materno, embora ouse eu afirmar que a vida é também uma grande mestra , as influências da mentalidade circunvizinha,

o próprio meio ambiente, podem , em circunstâncias outras , plasmar um poeta .

Eu fui plasmado , por exemplo, por entre maravilhas campestres. A roça ou o campo são fantásticos criadores de poesia. Ela anda atapetando por todos os cantos a natureza, as gentes, os animais, os atos e fatos. e a cabeça daqueles com quem ela convive. E o poeta, criador por excelência, se abebera de todas as belezas esparsas pelas colinas, serras, vales e descampados , para transformar tudo em versos e rimas, ou em versos simplesmente, onde pululam , como cabritos silvestres, as figuras literárias, os tropos, as sínteses, as comparações, e todos os anseios que lhe vão no imo da alma. Para satisfação própria e para satisfação dos que convivem com o poeta. E´ por isso que se botardes olhos curiosos sobre meus poemas havereis de tropeçar a todo o momento com um motivo roceiro, pois trago uma alma plasmada pelas belezas rurais de Santana, Santa Olímpia , Fazenda Negri, e especialmente por aquela colina encimada ,no cocuruto, pelo prédio do grupo escolar, onde aprendi a ler e escrever e a poetar.

Peço desculpas por haver-me prolongado um pouco nestas elucubrações poéticas, desobedecendo aos conselhos do amigo Ésio que continua exigindo de mim discursos improvisados, o que seria tão para os ouvintes , que ansiosamente aguardam o momento de bater palmas acabando assim com a verborragia oratória.

Não posso entretanto encerrar esta breve alocução sem deixar consignados meus agradecimentos do fundo do coração ao prefeito José Machado ,ao seu Secretário da Ação Cultural Heitor Gaudenci Junior, ao seu sub-secretário poeta Ésio Pezzato, ao prefaciador Moacyr de Oliveira Camponez do Brasil sobrinho, aos queridos opinadores Maria Cecília Bonachella, Maria Ivana França de Negri, exímias poetisas, prof. Elias Salum e a minha filha Universitária Fabíola Vitti Moro, pela maravilhosa capa, Editores e toda equipe de funcionários , à minha esposa pela sugestão transmitida ao prefeito com relação ao advento desta obra, aos digitadores Nair , minha nora e neto Leonardo, e outros que possa ter esquecido, como é fácil em cachola idosa, - meus agradecimentos repito, pela reunião de esforços e trabalho que tornaram possível o advento de mais um livro de minha lavra.

Obrigado “ em geralmente” como dizem nossos cururueiros, aos que ilustraram com sua arte musical esta solenidade e assim também a todos quantos acharam um tempinho para vir prestigiar-me nesta tarefa de cultura e arte. Levem a certeza de que nada mais desejo do que engrandecer com minha poesia a terra que me viu nascer, a terra que me viu crescer, a terra que me proporcionou oportunidade para chegar a um cargo tão nobre quão dignificante de “Príncipe dos Poetas de Piracicaba”

Meu carinhoso obrigado também aos meios de comunicação, de modo especial “Jornal de Piracicaba”, na pessoa de seu Editor Chefe Joacyr Cury , de “A Tribuna Piracicabana”, na de seu diretor Evaldo Vicente, pela divulgação caprichosa deste evento que afinal nada mais é do que mais uma demonstração da exuberância cultural da Noiva da Colina.

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