Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos

Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos
Lino Vitti- Príncipe dos Poetas Piracicabanos

O Príncipe e sua esposa, professora Dorayrthes S. S. Vitti

Casamento

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Bodas de Prata

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Lino Vitti e seus pais

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Lino Vitti e seus vários livros

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Bisneta Alice

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BISNETA ALICE

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O Príncipe agradece a visita e os comentários

60 anos de Poesia


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PEREGRINO


Lino Vitti

Peregrino que vens, em hora morta,
De não sei que distâncias, de que parte,
Levemente bater na minha porta,
Confesso, nada tenho para dar-te.

Nem um leito sequer (e o frio corta)
Onde possas, ao menos, reclinar-te. . .
Ele ergue seu bordão, de novo porte,
E vai sumindo, enfim, na estrada torta...

Na janela fiquei, mudo, tristonho,
Qual se estivesse na ilusão de um sonho,
De um feio pesadelo de terror. . .

De repente senti a alma revolta
Desejando gritar ao pobre: - "Volta,

Leva, ao menos, de esmola, o meu amor!"

domingo, 25 de agosto de 2013

PALESTRANDO NA TARDE


Lino Vitti

Alguém estendeu o véu negrejante
Sobre o cadáver ainda quente do dia
Apagando os contornos da cidade.
As sombras
Agacham-se sobre os telhados do casario.
E ficam espreitando a lua grande
Que vai despontar daí a pouco
Galgando, devagarinho, o céu.
As elétricas, patetas,
Nem vêem que estão sendo indiscretas
Indefinindo a forma dos fantasmas
Agachados por sobre o casario.
As antenas põem "ós" de admiração, no alto
E, de fato, elas mesmas
São pontos esguios de exclamação
Na dúvida das trevas noturnas.

"Ciranda, cirandinha". . .
"Vintém queimado". . . .
"Passa, passa, bom barqueiro"...
A gurilândia se movimenta
No reino democrático das calçadas.

No quintal o arvoredo
medita, estático.
Até parece que está com medo
De se mostrar.
Por onde andará a brisa brincalhona
Que o faz cantar ou gemer como sanfona
Ou, em surdina, soluçar?!

- O' de casa?!
- Pode entrar, dona Alegria.
- O' de casa?!
- Pode entrar, dona Tristeza.
- O' de casa?
- Pode entrar, dona Saudade.
Vieram as três.
Mas uma de cada vez.
Veio a Tristeza e foi embora.
Veio a Alegria e foi embora.
Veio a Saudade e não quís ir.
E eu fiquei conversando com a Saudade
Na minha íntima casa de cidade.
Contou-me cousas que eu nem mais lembrava
Do "in illo tempore" da infância.
Então sentí inveja daquela criançada
Que morava na gurilândia democrática
Da calçada.
E ela perguntou-me se eu queria
Ser de novo criança como aquelas.
Tive vontade de lhe não responder.
Malvada, essa dona Saudade,
torturando a gente assim sem mais nem menos.
- Desculpe, dona, mas essas
Não são coisas de se fazer.
Levou-me, depois, a um longo passeio
Pelo reino encantado
Que existe mergulhado
No lago azul do passado. . .

"Psiu". . . - Quem foi? Alguém?. . .
"Caramba! E que susto me pregou!". . .
Oh! foi a lua, não há dúvida, foi ela,
Que está espiando com seus olhões indiscretos
Por detrás de uma copa pensativa;
Com aquela cara chinesa e amarela
Onde há um sorriso de escárnio
Repuxado nos cantos do boca larga
Que parece que está rindo da gente
E dizendo: - "Pateta, que estás a sonhar?"

Fiquei com raiva e fechei a janela
Bem na cara dela.
Deitado, pus-me a cismar:
E' sério, a lua tinha razão
Pois é melhor sonhar dormindo
Do que sonhar acordado,
Porque, dormindo, é apenas sonho,
Acordado, uma ilusão


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PALMEIRAS DO JARDIM


Lino Vitti

Palmeiras do Jardim, verdes palmeiras,
Tontas de altura azul, fremindo ao vento,
Vossos harpejos são como um lamento
De virgens crucialmente prisioneiras.

Roubadas das florestas sobranceiras,
Da verde solidão de seu portento,
Trouxeram-vos, e, escravas verdadeiras,
Vos fizeram, da pedra e do cimento.

Pequenino, habitei a liberdade
De uma choça campestre e pequenina
No fundo de roceira imensidade.

Depois, tive qual vós a mesmo sina,
Como vós transportaram-me à cidade

- Prisão que me tortura e me assassina.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PALAVRA MÁGICA

Lino Vitti

A transparência vítrea e delicada
Da tarde miçangada de rubis,
Põe-me na alma a doçura imaculada
Do que, às vezes, se pensa e não se diz.

Daquilo que, pungindo nos agrada;
Que, a um tempo, é melancólico e feliz;
Que tem delicadezas de uma fada,
E todo o cromatismo de um matiz.

Daquilo que é suspiro e é sorriso;
Daquilo que é certeza e dubiedade
E, na terra, um prazer do paraíso.

Claro-escuro que aos poucos nos invade
De um mundo lindo, lírico, indeciso,

Que é apenas um vocábulo - saudade!

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

LAGO

 Lino Vitti

Sob a carícia da ramagem mansa,
Lucidamente quieto, o lago enorme,
Meditando, enigmático, descansa,
Transparente e profundo, sonha e dorme.

Revolver-lhe, porém, o seio informe
E' descobrir, letal, toda a pujança
Da podridão, mais túrbida conforme
Mais nele se mergulha e mais se avança.

Há corações que ao lago se assemelham
Cujas faces translúcidas espelham
A paisagem fingida do exterior.

Mas vamos, escafandros, mergulhemos,
E os vícios - lodo pútrido - veremos,

No fundo deles a se decompor.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

CLAUSTRO

Lino Vitti

Tornei-me o monge da tristeza! Quantas
Horas, na solidão do pensamento,
Fico a rezar, tristonhamente, as santas
Matinas do meu árido tormento !

Quantas horas me ponho, cismarento ,
Envolto nas da dor escuras mantas,
A percorrer, do próprio sofrimento,
As contas do rosário, que são tantas !

No claustro severíssimo das dores
Vou lendo, por seus ermos corredores,
velho breviário de recordações.

Tornei-me o monge da tristeza! Vivo
Cantando, - pobre pássaro cativo -

As vésperas das minhas ilusões!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

É DIA


Lino Vitti

Manhãs de outrora quando a infância alegre, ainda
me enfeitava o viver de ilusão e mistério.
Como era boa a luz, como era a vida linda,
tudo rindo da dor, sem qualquer despautério!

Devagarinho o sol em sua rota infinda
leiloava o calor de seu vivo cautério!
A beleza floral, de toda a parte vinda,
engalanava a mata em verde refrigério.

De longe, num murmúrio em cascateado vinha
o líquido rumor de una escondida fonte
em queixas ancestrais da solidão que tinha.

Um rumor de carroça atordoava a ponte,
enquanto o dia imenso, aos poucos, se avizinha

como um beijo de luz na face do horizonte.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Parabéns Príncipe dos Poetas de Piracicaba!


O Príncipe dos Poetas de Piracicaba será agraciado com a Medalha de Mérito Cultural 2013 "Branca Motta de Toledo Sachs" .
PARABÉNS!!!

LIBERDADE CAMPESTRE


Lino Vitti

Quantas vezes me encontro em meio à liberdade
de um descampado verde em pleno meio-dia,
noivando a luz do sol, amando a imensidade,
solitário e feliz, de alma quieta e bravia.

Não vejo ao meu redor fantasmas de maldade,
não ouço a humana voz que ilude e me entedia.
Sinto a brisa fugaz – invisível deidade –
a beijar-me na fronte em doce rebeldia.

É delícia viver horas de sol de outono
num lúcido conúbio, embriagado de incenso
das corolas florais, num lírico abandono.

E enquanto o dia flui assim, comigo penso
a vida não ser mais que um sol posto no trono

da vertigem azul de um céu nítido e imenso.

PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA

CURRICULUM VITAE
( Síntese de Vida)
NOME – Lino Vitti
IDADE – 08/02/1920
ESTADO CIVIL – Casado, em únicas núpcias, há 56 anos, com a Professora Dorayrthes Silber Schmidt Vitti
FILIAÇÃO – José e Angelina Vitti
NATURALIDADE – Piracicaba, Estado de São Paulo –Brasil
Bairro Santana , Distrito de Vila Rezende
VIDA FAMILIAR
Casamento Civil e Religioso em comunhão de bens, Pai de sete filhos: Ângela Antónia, Dorinha Miriam, Rosa Maria, Fabíola , Lina, Rita de Cássia, Eustáquio.
VIDA PROFISSIONAL
Aposentado como Diretor Administrativo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, e como Redator do “Jornal de Piracicaba”. Exerceu atividades no comércio, no Magistério, na lavoura até os l3 anos, na municipalidade local, como bibliotecário, lançador de impostos, protocolista, Secretário Municipal.

VIDA CULTURAL
ESCOLA PRIMÁRIA –
Grupo Escolar “Dr. Samuel de Castro Neves”, Santana, seminarista vocacional ao sacerdócio por seis anos, no Colégio Santa Cruz, da cidade de Rio Claro (SP), onde cursou humanidades, línguas, religião, ciências, matemáticas, música.
CURSOS –
Formou-se Técnico em Contabilidade, lecionou latim, francês, datilografia.

VIDA RELIGIOSA
Católico, Apostólico, Romano, fez curso de religião em seminário dos Padres Estigmatinos, foi organista da Catedral e da Igreja de São Benedito, de Piracicaba, e Congregado Mariano.
VIDA LITERÁRIA
Bafejado por ensinamentos de sábios sacerdotes em colégio de formação religiosa, recebeu extraordinário acervo literário que lhe propiciou enveredar pelo caminho da poesia, da crônica, dos contos, do jornalismo, havendo editado de l959 a 200l sete livros de poesias e contos, com edições em milheiros de volumes, os quais estão aí para satisfazer o gosto daqueles que apreciam a arte literária.
São seus livros : “Abre-te, Sésamo”, l959; “Alma Desnuda”, l988; “A Piracicaba, Minha Terra”, l99l; “Sinfonia Poética”, de parceria com o poeta Frei Timóteo de Porangaba; “Plantando Contos, Colhendo Rimas”, l992; “Sonetos Mais Amados”, l996 e “Antes que as Estrelas brilhem”, 200l. O poeta conta ainda com o prazer de haver composto hinos para diversos municípios, bairros rurais, entidades sociais diversas, continuando a colaborar ainda, após os 83 anos em colunas literárias e com artigos de ordem geral em jornais da terra.
Faz parte da Academia Piracicabana de Letras que lhe outorgou o título honorífico de “PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA’.
Foi-lhe concedida Pelo Município de Piracicaba, através de sua Secretaria da Ação Cultural, a MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL, “ Prof. OLÊNIO DE ARRUDA VEIGA’; é detentor do TROFÉU IMPRENSA, concedido pelo Lions Clube de Piracicaba, centro, e da MEDALHA ITALIANA, concedida pelo governo italiano de Benito Mussolini aos alunos de escolas e seminários de origem daquele país que tivessem se destacado em redação de trabalhos literários escritos na língua de Dante.
O Município de Saltinho, para o qual contribuiu com o Hino dessa comunidade municipal , conferiu-lhe o título de “Cidadão Saltinhense”.

DISCURSO

Por ocasião do lançamento do livro de poesias “Antes que as estrelas brilhem “, pelo poeta Lino Vitti foi proferido o seguinte discursos:

Exmo. Sr. Heitor Gauadenci Jr. dd Secretário da Ação Cultural

Exmo. sr. António Osvaldo Storel. dd. Presidente da Câmara de

Vereadores de Piracicaba

Exmo.sr. Moacyr Camponez do Brasil Sobrinho, dd. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico

Exmo,. sr. Henrique Cocenza, dd. Presidente da Academia Piracicabana de Letras

Exmo.. Sr. Ésio Pezzato , anfitrião desta solenidade

Senhoras e Senhores

Pela sétima vez (graças a Deus) em minha vida lítero-poética vejo-me guindado a uma tribuna improvisada (o que é bom porque torna o fato mais popular), para proferir um discurso de agradecimento, ao lado da oferta de um novo livro de versos. É teimosia essa de poetas em desovar sua produção para que mais gente participe de suas tiradas, muitas vezes fora de forma e de ambiente, mas que o poeta não vê porque , ao editar um novo livro está cego pela emoção , como se fosse a vez primeira. Está aí o Ésio Pezzato, responsável por mais esta minha invasão no mundo das letras poéticas, para dizer se não é assim. Para dizer se não sofre também dessa doença feliz de editar livros e mais livros a ponto de perder a conta, já que a esta altura ele não sabe se já está no décimo ou décimo primeiro. E ainda continua batendo dedos de métrica, sabemos lá por quantos anos ainda !

Tenho um ex-colega de seminário, prof. Hildebrando André, aposentado como professor universitário e com o qual mantenho longa e pródiga correspondência, que não se cansa de enaltecer a felicidade de Piracicaba contar com tantos poetas e poetisas. Tem razão ele, pois se apenas dois deles já conseguiram editar l8 livros de poesia, imagine-se as centenas que seriam necessárias para dar um pouco de vazão a essa raridade intelectual que toma conta da minha terra!

Este meu livro vem à lume por obra e arte do prefeito José Machado , seu Secretário da Ação Cultural e de seu zeloso servidor Ésio Pezzato que se entusiasmaram diante da recitação de diversos poemas meus por um grupo de jograis, alunos da UNIMEP, e impressionados decidiram patrocinar a publicação deste livro, pois entenderam que Piracicaba poética merecia conhecer em mais profundidade o seu príncipe da poesia. E aí está, lindo e impecável, entregue às mãos do povo de Piracicaba, que indistintamente de cor, estudos, intelectualização , posses financeiras, categoria de trabalho, com religião ou agnóstico, jovem ou adulto, roceiro ou citadino, aí está, para quiçá, momentos de lazer e sonho. Sonho , sim, porque a poesia é terrivelmente sonhativa , vive no mundo da fantasia, alicerça-se nas bases da emoção e brota do âmago mais profundo do poeta, e para que as filhas de Eva não reclamem, da poetisa também.

Alguém me perguntará? Como é ser poeta? Juro, nunca pensei nisso. Acho que ninguém consegue ser poeta. Já é. Nasce feito, como dizem.

não é verdade Maria Cecilia, Ivana Maria, Ésio Pezzato , Prata Gregolim, Marina Rolim, Valter Vitti, Mario Pires, Saconi, e tutti quanti enfeitam com seus lindos versos as páginas do “ Jornal de Piracicaba, ou da “Tribuna Piracicabana , e assim também esse cacho imenso de livros poéticos que quase semanalmente são dados ao conhecimento e sentimento público de nossa terra ? Tornando-se um privilégio de uma cidade, como disse alhures o supra citado meu colega seminarístico Hildebrando André. ?

Não se suponha que para ser poeta é preciso ter nascido em berço de ouro ou em centros intelectuais de enorme repercussão. Nada disso. Tenho um soneto que define bem esse fato. É assim: “Eu não sou o poeta dos salões / de ondeante, basta e negra cabeleira] não me hás de ver nos olhos alusões / de vigílias, de dor e de canseiras. // Não trago o pensamento em convulsões,/ de candentes imagens, a fogueira. / não sou o gênio que talvez supões/ e não levo acadêmica bandeira.// Distribuo os meus versos em moedas/ que pouco a pouco na tua alma hospedas / - raros , como as esmolas de quem passa. / Mas hei de me sentir feliz um dia/ quando vier alguém render-me graça/ por o fazer ricaço de poesia. // “ . Poetas e poetisas saem do nada , devem trazer o selo ou o bilhete de entrada nesse reino encantado desde o útero materno, embora ouse eu afirmar que a vida é também uma grande mestra , as influências da mentalidade circunvizinha,

o próprio meio ambiente, podem , em circunstâncias outras , plasmar um poeta .

Eu fui plasmado , por exemplo, por entre maravilhas campestres. A roça ou o campo são fantásticos criadores de poesia. Ela anda atapetando por todos os cantos a natureza, as gentes, os animais, os atos e fatos. e a cabeça daqueles com quem ela convive. E o poeta, criador por excelência, se abebera de todas as belezas esparsas pelas colinas, serras, vales e descampados , para transformar tudo em versos e rimas, ou em versos simplesmente, onde pululam , como cabritos silvestres, as figuras literárias, os tropos, as sínteses, as comparações, e todos os anseios que lhe vão no imo da alma. Para satisfação própria e para satisfação dos que convivem com o poeta. E´ por isso que se botardes olhos curiosos sobre meus poemas havereis de tropeçar a todo o momento com um motivo roceiro, pois trago uma alma plasmada pelas belezas rurais de Santana, Santa Olímpia , Fazenda Negri, e especialmente por aquela colina encimada ,no cocuruto, pelo prédio do grupo escolar, onde aprendi a ler e escrever e a poetar.

Peço desculpas por haver-me prolongado um pouco nestas elucubrações poéticas, desobedecendo aos conselhos do amigo Ésio que continua exigindo de mim discursos improvisados, o que seria tão para os ouvintes , que ansiosamente aguardam o momento de bater palmas acabando assim com a verborragia oratória.

Não posso entretanto encerrar esta breve alocução sem deixar consignados meus agradecimentos do fundo do coração ao prefeito José Machado ,ao seu Secretário da Ação Cultural Heitor Gaudenci Junior, ao seu sub-secretário poeta Ésio Pezzato, ao prefaciador Moacyr de Oliveira Camponez do Brasil sobrinho, aos queridos opinadores Maria Cecília Bonachella, Maria Ivana França de Negri, exímias poetisas, prof. Elias Salum e a minha filha Universitária Fabíola Vitti Moro, pela maravilhosa capa, Editores e toda equipe de funcionários , à minha esposa pela sugestão transmitida ao prefeito com relação ao advento desta obra, aos digitadores Nair , minha nora e neto Leonardo, e outros que possa ter esquecido, como é fácil em cachola idosa, - meus agradecimentos repito, pela reunião de esforços e trabalho que tornaram possível o advento de mais um livro de minha lavra.

Obrigado “ em geralmente” como dizem nossos cururueiros, aos que ilustraram com sua arte musical esta solenidade e assim também a todos quantos acharam um tempinho para vir prestigiar-me nesta tarefa de cultura e arte. Levem a certeza de que nada mais desejo do que engrandecer com minha poesia a terra que me viu nascer, a terra que me viu crescer, a terra que me proporcionou oportunidade para chegar a um cargo tão nobre quão dignificante de “Príncipe dos Poetas de Piracicaba”

Meu carinhoso obrigado também aos meios de comunicação, de modo especial “Jornal de Piracicaba”, na pessoa de seu Editor Chefe Joacyr Cury , de “A Tribuna Piracicabana”, na de seu diretor Evaldo Vicente, pela divulgação caprichosa deste evento que afinal nada mais é do que mais uma demonstração da exuberância cultural da Noiva da Colina.

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