Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos

Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos
Lino Vitti- Príncipe dos Poetas Piracicabanos

O Príncipe e sua esposa, professora Dorayrthes S. S. Vitti

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Bodas de Prata

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Lino Vitti e seus pais

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Lino Vitti e seus vários livros

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Bisneta Alice

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BISNETA ALICE

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O Príncipe agradece a visita e os comentários

60 anos de Poesia


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

SER FOLHA (IV)


Lino Vitti

Ser folha! Tremular qual verde bandeirola
na umbela ampla e sem par do vegetal enorme,
ao sussurrar sutil da brisa que cabriola,
ao sacudir atroz do temporal disforme.

Ser folha! Namorar uma nuvem que rola
pelo infinito anil onde a bonança dorme.
Roupagem de esperança eu sou , imensa esmola
de quem busca uma sombra à vida desconforme.

Pequena e frágil sou, mas grande força tenho
para servir ao mundo oxigenando os ares,
para levar vigor ao complexo do lenho.

Saboreio o calor dos fulgores solares,
reuno-me às irmãs, com as irmãs mantenho
o feérico verdor das matas seculares.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

AGONIA VESPERAL


Lino Vitti

Estranho observador quantas vezes me ponho
a contemplar a tarde iluminada e grata!
Faço a meditação colorida de um sonho.
talvez um sonho bom que engrandece e arrebata.

Do mirante infinito a mim mesmo proponho
amar esse morrer, essa angústia que mata.
Bancar a estupidez de um poeta bisonho
para cantar então essa dor caricata.

Tomo a luz, beijo o céu, a natureza geme.
Quem canta doce assim no recesso cambiante?
Por que a folhagem toda está medrosa e treme?

Sublima-se o universo: o imenso, o excelso, o ovante,
veste o burel da noite, e reza baixo, e freme,

e assiste à extrema unção da tarde agonizante.

sábado, 21 de setembro de 2013

PRIMEIRA COMUNHÃO


Lino Vitti

A criançada do bairro onde eu habito
Alvoroçando o templo em multidão,
Palpita em festa neste dia bonito
Que é o da sua Primeira Comunhão.

Duas a duas, num rumor de prece,
Almas de lírio, cândidas na veste,
Como um cortejo de anjos que tivesse
Vindo em revoada da mansão celeste.

"Domine non sum dignus", diz o padre. . .
E os vitrais coam raios purpurinos
Tremulando reflexos de paraíso. . .

Ó criancinhas de angélico sorriso,
Chegai-vos sempre ao Pão dos Pequeninos
E deixai que, furioso, o Inferno ladre

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A ARVORE, AMIGA OU NÃO?


Lino Vitti – Príncipe dos Poetas Piracicabanos

         Ao proferir o “fiat arbor” (faça-se a árvore),    Deus – o Criador -  sorriu ante a obra prima que tinha diante dos olhos divinos, sabendo decerto que o Homem além de gostar haveria de admirar, respeitar, louvar e enaltecer essa “criatura”, dadas as belezas de seu  porte, de suas cores, de sua estatura,  servindo  para inúmeras utilidades humanas, como podemos observar através de todos os tempos e de toda a literatura e arte que envolve essa criação . Que imensidade de espécie, que maravilha de forma, que encanto de flores, que grandeza de serviços resultariam de uma árvore, dando ainda, para gáudio humano, um aspecto especial à paisagem, quer unida em floresta, quer isolada, quer em grupo, quer à chuva, quer ao sol!
            Toda  a poesia, todo o encanto, toda a maravilha arbórea se desfaz entretanto  quando o homem resolve, de machado ou serra em punho, utilizar-se da obra divina   para alguma de suas necessidades de vida, pois nada mais triste do que ver-se uma árvore abatida, ao longo do chão, decepada dos galhos, das folhas , das flores, e muitas vezes até dos frutos.
            Afora a arma assassina do homem, outra personagem existe que soe vergastá-la. É a ventania, é  o tufão. Vinda dos confins do horizonte, a tempestade costuma enxovalhar a natureza e assim levar de roldão com sua força assassina, a beleza da árvore, seja no campo, seja na urbe. E nessa desgraça natural dos elementos, a árvore tomba e leva consigo também, e por, e para  infelicidade das coisas criadas, aquilo que serve ao homem ou ao próprio homem.
            Com o decorrer dos tempos a árvore foi muito maltratada, as florestas devastadas, e muitas espécies dela foram plantadas em lugar inadequado, como uma rua citadina, ao lado das moradias, das indústrias, das escolas, dos arranhacéus, e quando o seu inimigo tufão resolve brigar e colocá-las ao solo, infelizmente não se lhes dá oportunidade para escolher,  e assim tombam sobre residências, sobre pessoas, sobre veículos, sobre sistema de energia elétrica ou telefonia, causando estragos e a morte.
            Quando se descobriu o Brasil, os assustados navegantes portugueses viram de olhos curiosos a imensidão verde que cobria as terras descobertas, como um milagre a dominar toda a extensão a que lhe era lícito ver. A Serra do Mar subia, subia, quase tocava o sol que, do infinito, espiava aquela invasão insólita, como que adivinhando o desastre futuro dos machados e serras que, ao manejo do braço humano, acabaram por eliminar, tal e qual faz a navalha na barba um rosto, toda aquela vastidão verde, bela, poética, altiva e maravilhosa.

            E de amiga que era, a árvore se torna inimiga e toda a sua beleza tomba também com a desgraça que provoca...E o homem protesta, reclama, condena, blasfema... Em vão!

sábado, 14 de setembro de 2013

AMOR ROCEIRO


Lino Vitti

Ele é primaveril, tem encantos de flores,
perfuma o coração da bela juventude.
Por onde quer que vás, por onde quer que fores,
encontrarás o amor em toda a plenitude.

Poderoso remédio, o amor diz-me saúde
e tem sempre o dulçor dos melhores licores,
Acompanha o noivado, acompanha o ataúde:
àquele só alegria: a este, apenas dores.

Ama-se na cidade, ama-se intensamente
num casebre da roça e pela vida inteira
como se fosse então uma parte da gente.

Mas se vires morrer de amor manhã fagueira
é ver toda a tristeza ao findar de um poente,

ver o ocaso do amor no olhar de uma roceira.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

POEMA A PIRACICABA


Lino Vitti

A beleza das verdes colinas
enamora o audaz capitão.
A esperança dourada das minas
e os mistérios do rico sertão.
O rumor musical da cascata
a que o peixe teimava escalar,
o murmúrio das águas de prata,
todo um mundo de encantos sem par!
Terra roxa, divina promessa,
rio largo a buscar o Tietê.
Tudo corre, engrandece, tem pressa,
Povoador acredita e prevê.
Traça o chão onde um dia a cidade
será grande, quiçá capital,
surge no alto, à solar claridade,
a feliz Piracity eternal.
Ei-la em busca de um grande futuro,
muito amada por filhos geniais
que lhe ofertam o afeto mais puro
e acalentam-lhe os nobres ideais.
Ficou “noiva”, casou com o progresso,
da cultura fez sólido ideal.
Fez da agrícola ciência o sucesso
dessa ESALQ de fama mundial.
Pontilhada de escolas soberbas,
berço altivo de profissionais,
venceu lutas hostis mais acerbas,
fez dos sonhos os fatos reais.
Minha histórica Piracicaba,
dona excelsa de idílico véu,
meu amor, por você, não se acaba,
nem jamais serei cínico incréu.
Que seus filhos da urbe ou da roça
lhe dediquem o mais vivo amor.
Essa vida de amores remoça
no trabalho, realeza e fulgor.
Que o destino ofereça a grandeza
de fazê-la grandiosa e feliz.
Nossa vida a esse amor fique presa
a esse povo que a quer e bendiz.


sábado, 7 de setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A VOZ DO SERTÃO


Lino Vitti
                            
            “In principio”(latim - no começo) era o sertão. A floresta virgem iniciava à beira-mar e subia serra acima até o planalto. Moradia de tribos indígenas era respeitada em sua integridade pela raça primitiva que povoou o recém-descoberto  país, mas os descobridores, mantendo o mesmo espírito de conquista reinante então, botaram a mataria ao solo numa devastação  inconcebível, gananciosa e total. Hoje (não preciso dizer) pois todos sabem o que aconteceu e o que acontece com  o vasto  país herdado de Portugal.
            O que era sertão, virou civilização e em lugar da virgindade primitiva, as cidades tomaram conta daquele “deserto” incivilizado, avançaram território adentro e transformaram as ocas em arranhacéus e os atalhos e caminhos rústicos em vias asfaltadas. E os donos de antes que viviam semi-nus, foram obrigados a usar calça e camisa, e a transformar a sua choça em casa de tijolo, com portas e janelas e teto de telhas fabricadas pelo homem modernizado e modernizante.
            Parece que o Brasil está dividido em dois: o civilizado e o sertanejo. As capitais, as cidades grandes e pequenas, os povoados, as vilas, as fazendas, constituem o Brasil civilizado e modernizado, enquanto o homem rústico e a sua rústica moradia e propriedade são o Brasil caipira, aquele que luta para vencer todos os empecilhos que o impedem de ser um país de todos e para todos.

            E o poeta especulador do belo e do sonhado não pode se calar diante dessa figura, complexa mas feliz. E aí o mísero sonhador bota no papel seus  versos nem sempre grandiosos, mas humildes e sentimentais. E escreve o seu tradicional soneto, assim: A Voz do Sertão

PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA

CURRICULUM VITAE
( Síntese de Vida)
NOME – Lino Vitti
IDADE – 08/02/1920
ESTADO CIVIL – Casado, em únicas núpcias, há 56 anos, com a Professora Dorayrthes Silber Schmidt Vitti
FILIAÇÃO – José e Angelina Vitti
NATURALIDADE – Piracicaba, Estado de São Paulo –Brasil
Bairro Santana , Distrito de Vila Rezende
VIDA FAMILIAR
Casamento Civil e Religioso em comunhão de bens, Pai de sete filhos: Ângela Antónia, Dorinha Miriam, Rosa Maria, Fabíola , Lina, Rita de Cássia, Eustáquio.
VIDA PROFISSIONAL
Aposentado como Diretor Administrativo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, e como Redator do “Jornal de Piracicaba”. Exerceu atividades no comércio, no Magistério, na lavoura até os l3 anos, na municipalidade local, como bibliotecário, lançador de impostos, protocolista, Secretário Municipal.

VIDA CULTURAL
ESCOLA PRIMÁRIA –
Grupo Escolar “Dr. Samuel de Castro Neves”, Santana, seminarista vocacional ao sacerdócio por seis anos, no Colégio Santa Cruz, da cidade de Rio Claro (SP), onde cursou humanidades, línguas, religião, ciências, matemáticas, música.
CURSOS –
Formou-se Técnico em Contabilidade, lecionou latim, francês, datilografia.

VIDA RELIGIOSA
Católico, Apostólico, Romano, fez curso de religião em seminário dos Padres Estigmatinos, foi organista da Catedral e da Igreja de São Benedito, de Piracicaba, e Congregado Mariano.
VIDA LITERÁRIA
Bafejado por ensinamentos de sábios sacerdotes em colégio de formação religiosa, recebeu extraordinário acervo literário que lhe propiciou enveredar pelo caminho da poesia, da crônica, dos contos, do jornalismo, havendo editado de l959 a 200l sete livros de poesias e contos, com edições em milheiros de volumes, os quais estão aí para satisfazer o gosto daqueles que apreciam a arte literária.
São seus livros : “Abre-te, Sésamo”, l959; “Alma Desnuda”, l988; “A Piracicaba, Minha Terra”, l99l; “Sinfonia Poética”, de parceria com o poeta Frei Timóteo de Porangaba; “Plantando Contos, Colhendo Rimas”, l992; “Sonetos Mais Amados”, l996 e “Antes que as Estrelas brilhem”, 200l. O poeta conta ainda com o prazer de haver composto hinos para diversos municípios, bairros rurais, entidades sociais diversas, continuando a colaborar ainda, após os 83 anos em colunas literárias e com artigos de ordem geral em jornais da terra.
Faz parte da Academia Piracicabana de Letras que lhe outorgou o título honorífico de “PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA’.
Foi-lhe concedida Pelo Município de Piracicaba, através de sua Secretaria da Ação Cultural, a MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL, “ Prof. OLÊNIO DE ARRUDA VEIGA’; é detentor do TROFÉU IMPRENSA, concedido pelo Lions Clube de Piracicaba, centro, e da MEDALHA ITALIANA, concedida pelo governo italiano de Benito Mussolini aos alunos de escolas e seminários de origem daquele país que tivessem se destacado em redação de trabalhos literários escritos na língua de Dante.
O Município de Saltinho, para o qual contribuiu com o Hino dessa comunidade municipal , conferiu-lhe o título de “Cidadão Saltinhense”.

DISCURSO

Por ocasião do lançamento do livro de poesias “Antes que as estrelas brilhem “, pelo poeta Lino Vitti foi proferido o seguinte discursos:

Exmo. Sr. Heitor Gauadenci Jr. dd Secretário da Ação Cultural

Exmo. sr. António Osvaldo Storel. dd. Presidente da Câmara de

Vereadores de Piracicaba

Exmo.sr. Moacyr Camponez do Brasil Sobrinho, dd. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico

Exmo,. sr. Henrique Cocenza, dd. Presidente da Academia Piracicabana de Letras

Exmo.. Sr. Ésio Pezzato , anfitrião desta solenidade

Senhoras e Senhores

Pela sétima vez (graças a Deus) em minha vida lítero-poética vejo-me guindado a uma tribuna improvisada (o que é bom porque torna o fato mais popular), para proferir um discurso de agradecimento, ao lado da oferta de um novo livro de versos. É teimosia essa de poetas em desovar sua produção para que mais gente participe de suas tiradas, muitas vezes fora de forma e de ambiente, mas que o poeta não vê porque , ao editar um novo livro está cego pela emoção , como se fosse a vez primeira. Está aí o Ésio Pezzato, responsável por mais esta minha invasão no mundo das letras poéticas, para dizer se não é assim. Para dizer se não sofre também dessa doença feliz de editar livros e mais livros a ponto de perder a conta, já que a esta altura ele não sabe se já está no décimo ou décimo primeiro. E ainda continua batendo dedos de métrica, sabemos lá por quantos anos ainda !

Tenho um ex-colega de seminário, prof. Hildebrando André, aposentado como professor universitário e com o qual mantenho longa e pródiga correspondência, que não se cansa de enaltecer a felicidade de Piracicaba contar com tantos poetas e poetisas. Tem razão ele, pois se apenas dois deles já conseguiram editar l8 livros de poesia, imagine-se as centenas que seriam necessárias para dar um pouco de vazão a essa raridade intelectual que toma conta da minha terra!

Este meu livro vem à lume por obra e arte do prefeito José Machado , seu Secretário da Ação Cultural e de seu zeloso servidor Ésio Pezzato que se entusiasmaram diante da recitação de diversos poemas meus por um grupo de jograis, alunos da UNIMEP, e impressionados decidiram patrocinar a publicação deste livro, pois entenderam que Piracicaba poética merecia conhecer em mais profundidade o seu príncipe da poesia. E aí está, lindo e impecável, entregue às mãos do povo de Piracicaba, que indistintamente de cor, estudos, intelectualização , posses financeiras, categoria de trabalho, com religião ou agnóstico, jovem ou adulto, roceiro ou citadino, aí está, para quiçá, momentos de lazer e sonho. Sonho , sim, porque a poesia é terrivelmente sonhativa , vive no mundo da fantasia, alicerça-se nas bases da emoção e brota do âmago mais profundo do poeta, e para que as filhas de Eva não reclamem, da poetisa também.

Alguém me perguntará? Como é ser poeta? Juro, nunca pensei nisso. Acho que ninguém consegue ser poeta. Já é. Nasce feito, como dizem.

não é verdade Maria Cecilia, Ivana Maria, Ésio Pezzato , Prata Gregolim, Marina Rolim, Valter Vitti, Mario Pires, Saconi, e tutti quanti enfeitam com seus lindos versos as páginas do “ Jornal de Piracicaba, ou da “Tribuna Piracicabana , e assim também esse cacho imenso de livros poéticos que quase semanalmente são dados ao conhecimento e sentimento público de nossa terra ? Tornando-se um privilégio de uma cidade, como disse alhures o supra citado meu colega seminarístico Hildebrando André. ?

Não se suponha que para ser poeta é preciso ter nascido em berço de ouro ou em centros intelectuais de enorme repercussão. Nada disso. Tenho um soneto que define bem esse fato. É assim: “Eu não sou o poeta dos salões / de ondeante, basta e negra cabeleira] não me hás de ver nos olhos alusões / de vigílias, de dor e de canseiras. // Não trago o pensamento em convulsões,/ de candentes imagens, a fogueira. / não sou o gênio que talvez supões/ e não levo acadêmica bandeira.// Distribuo os meus versos em moedas/ que pouco a pouco na tua alma hospedas / - raros , como as esmolas de quem passa. / Mas hei de me sentir feliz um dia/ quando vier alguém render-me graça/ por o fazer ricaço de poesia. // “ . Poetas e poetisas saem do nada , devem trazer o selo ou o bilhete de entrada nesse reino encantado desde o útero materno, embora ouse eu afirmar que a vida é também uma grande mestra , as influências da mentalidade circunvizinha,

o próprio meio ambiente, podem , em circunstâncias outras , plasmar um poeta .

Eu fui plasmado , por exemplo, por entre maravilhas campestres. A roça ou o campo são fantásticos criadores de poesia. Ela anda atapetando por todos os cantos a natureza, as gentes, os animais, os atos e fatos. e a cabeça daqueles com quem ela convive. E o poeta, criador por excelência, se abebera de todas as belezas esparsas pelas colinas, serras, vales e descampados , para transformar tudo em versos e rimas, ou em versos simplesmente, onde pululam , como cabritos silvestres, as figuras literárias, os tropos, as sínteses, as comparações, e todos os anseios que lhe vão no imo da alma. Para satisfação própria e para satisfação dos que convivem com o poeta. E´ por isso que se botardes olhos curiosos sobre meus poemas havereis de tropeçar a todo o momento com um motivo roceiro, pois trago uma alma plasmada pelas belezas rurais de Santana, Santa Olímpia , Fazenda Negri, e especialmente por aquela colina encimada ,no cocuruto, pelo prédio do grupo escolar, onde aprendi a ler e escrever e a poetar.

Peço desculpas por haver-me prolongado um pouco nestas elucubrações poéticas, desobedecendo aos conselhos do amigo Ésio que continua exigindo de mim discursos improvisados, o que seria tão para os ouvintes , que ansiosamente aguardam o momento de bater palmas acabando assim com a verborragia oratória.

Não posso entretanto encerrar esta breve alocução sem deixar consignados meus agradecimentos do fundo do coração ao prefeito José Machado ,ao seu Secretário da Ação Cultural Heitor Gaudenci Junior, ao seu sub-secretário poeta Ésio Pezzato, ao prefaciador Moacyr de Oliveira Camponez do Brasil sobrinho, aos queridos opinadores Maria Cecília Bonachella, Maria Ivana França de Negri, exímias poetisas, prof. Elias Salum e a minha filha Universitária Fabíola Vitti Moro, pela maravilhosa capa, Editores e toda equipe de funcionários , à minha esposa pela sugestão transmitida ao prefeito com relação ao advento desta obra, aos digitadores Nair , minha nora e neto Leonardo, e outros que possa ter esquecido, como é fácil em cachola idosa, - meus agradecimentos repito, pela reunião de esforços e trabalho que tornaram possível o advento de mais um livro de minha lavra.

Obrigado “ em geralmente” como dizem nossos cururueiros, aos que ilustraram com sua arte musical esta solenidade e assim também a todos quantos acharam um tempinho para vir prestigiar-me nesta tarefa de cultura e arte. Levem a certeza de que nada mais desejo do que engrandecer com minha poesia a terra que me viu nascer, a terra que me viu crescer, a terra que me proporcionou oportunidade para chegar a um cargo tão nobre quão dignificante de “Príncipe dos Poetas de Piracicaba”

Meu carinhoso obrigado também aos meios de comunicação, de modo especial “Jornal de Piracicaba”, na pessoa de seu Editor Chefe Joacyr Cury , de “A Tribuna Piracicabana”, na de seu diretor Evaldo Vicente, pela divulgação caprichosa deste evento que afinal nada mais é do que mais uma demonstração da exuberância cultural da Noiva da Colina.

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