Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos

Lino Vitti - Príncipe dos Poetas Piracicabanos
Lino Vitti- Príncipe dos Poetas Piracicabanos

O Príncipe e sua esposa, professora Dorayrthes S. S. Vitti

Casamento

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Bodas de Prata

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Lino Vitti e seus pais

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Lino Vitti e seus vários livros

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Bisneta Alice

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BISNETA ALICE

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O Príncipe agradece a visita e os comentários

60 anos de Poesia


terça-feira, 25 de junho de 2013

Caminhando, caminhando


Lino Vitti 


                   É a vida. É o favor eterno  que Deus nos concede, a cada dia, uma graça infinita, lpara que com a vida O amemos mais e mais, e nos empenhemos em ganhar a  felicidade celestial para sempre.
                   Caminhar firmemente,  em busca do cumprimento do porquê estamos neste mundo, para que dormimos e acordamos a cada vir do sol, porque vivemos afanados, e muitas vezes sofredores, teimando na busca da rota desenhada por Ele a cada um, ou nos desviando ao bafejo atraente do Mal, que o horrendo inimigo sóe espalhar no seio da humanidade em sua tarefa  infernal de arrastar as almas para o pecado, o crime, a riqueza  condenável, para um dia descambar até as chamas onde mora o Anjo Decaído  e infeliz?
                   Só há dois caminhos para uma única eternidade: o suave, florido, generoso, amoroso, que nos conduz ao Céu: o pecaminoso, o  diabólico, o horrendo que leva fatalmente ao Inferno, onde se irá viver a eternidade envolto em chamas e desesperanças, sem jamais ter a refrescante visão de Deus Pai.
                   Ah! Como é fácil pecar! Motivos para isso estão espalhados por aí, em qualquer canto do mundo,ao sol ou nas trevas, e a simples vontade do homem ou mulher consegue envolver-se nele em qualquer tempo ou lugar.
                   Poderá alguém alegar que não sabe o que seja pecar. A verdade porém é que há muita má vontade de parte dos pecadores de conhecer o quê, como, onde pecar, pois há a Igreja e seus sacerdotes e até o próprio próximo, aptos a ensinar onde está o pecado, de modo especial, os mandamentos divinos e os ensinamentos daqueles que representam o Senhor e inspirados por Ele  com a luz de Sua Graça. Temos ainda a sentinela humana da Consciência que acusa e mostra onde e como acha o Inimigo condições de fazer o ser humano pecar, ofender ao seu próprio Criador, sua Igreja, seus Irmãos de  vida, e alerta para as ocasiões de pecado e  perdição.
                   Há uma verdade inconteste: a humanidade pende mais para uma existência  pecaminosa do que para uma consciência pura, instruída, sábia, conhecedora do Mal e dos  caminhos da perdição da  alma. E são fatos indicadores dessa fuga dos mandamentos, sacramentos, ensinamentos, a que nos levam os  chamados do infernal inimigo.
                   Ah! como é difícil não pecar, de ouvir a voz de Deus, de ter vontade de viver íntegro, consciente, piedoso! Basta deitar um singelo olhar interior para a humanidade vivente, onde, no mínimo,  se nota um real fuga aos ensinamentos da Igreja, feitos através de seus autorizados e consagrados sacerdotes, em feliz conluio com os irmãos da Fé, batizados uns e outros pela Igreja e ensinados por aqueles que a representam!

                   O mundo está repleto de mostras de Deus e de seus ensinamentos. Só a má vontade poderá negar-se a ver, ouvir e compreender a Igreja e seus ministros, únicos e reais consagrados para transmitirem, através dos tempos a Fé, o conteúdo dos ensinamentos e caminhos morais e sacramentais para se chegar à prometida Eternidade Feliz ou ver efetivamente aqueles outros que levam ao Fogo Eterno…

sábado, 22 de junho de 2013

AO VIR DO SOL

       


                                 Lino Vitti
                                     
                   Na agreste mata, ao despertar do dia,
                   A passarada em sinfonia canta.
                   Cantam as aves terna sinfonia
                   Quando acorda a manhã e o sol levanta.

                   A luz relembra linda melodia,
                   Mel saído de alígera garganta.
                   Eu bebo desse mel que me inebria,
                   Eu bebo essa canção que me quebranta.

                   Envolve-me essa lírica floresta
                   Onde a vida gorjeia em santa festa
                   - um banquete de luzes e de sons..

                   Amai as aves para compreendê-las
                   - como disse o poeta das estrelas,

                   - como  repetem sempre os que são bons.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O HUMANISMO DA RUA



Lino Vitti

Quando vês desfilar tantos rostos diversos
ao longo do passeio insólito da rua,
é o momento ideal para pensar em versos
e o que essa multidão significa e insinua.

São faces outonais de olhos sem luz, imersos
na decepção da dor que o tempo tumultua.
Retratos informais de estranhos universos
num caminhar sem fim que ama, trabalha e sua.

Ao norte, ao sul , ao centro e até rumo ao subúrbio,
é a rua o corredor desse humano distúrbio,
contínuo transitar em busca de esperanças.

É a vida que se move, é o mundo que transita,
é o desejo social que desfila e palpita,
é o mundo da velhice, o encanto das crianças.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

VELHOS AMORES



Lino Vitti

 Amo a luz, amo o sol, amo o dia que esplende
Na aleluia global do azulado infinito;
O mundo que desperta ao acender ardente
Da  manhã caprichosa e altiva como um grito.

Das aves o cantar  generoso e bendito
Também tem meu amor, mais intenso e fremente.      
Tudo vejo vibrar qual divino conflito,
A cada amanhecer de Deus, gratuitamente.

Um novo dia é a vida a dar continuidade
Aos sonhos, à esperança, ao encanto, à  saudade,  
Que a cada instante nasce, e vibra, e diviniza.                  

Mas  o  amor, como tudo, igualmente envelhece     
Como tudo ele nasce, ele vive e fenece...
E se é tão belo o amor, por que não se eterniza?

PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA

CURRICULUM VITAE
( Síntese de Vida)
NOME – Lino Vitti
IDADE – 08/02/1920
ESTADO CIVIL – Casado, em únicas núpcias, há 56 anos, com a Professora Dorayrthes Silber Schmidt Vitti
FILIAÇÃO – José e Angelina Vitti
NATURALIDADE – Piracicaba, Estado de São Paulo –Brasil
Bairro Santana , Distrito de Vila Rezende
VIDA FAMILIAR
Casamento Civil e Religioso em comunhão de bens, Pai de sete filhos: Ângela Antónia, Dorinha Miriam, Rosa Maria, Fabíola , Lina, Rita de Cássia, Eustáquio.
VIDA PROFISSIONAL
Aposentado como Diretor Administrativo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, e como Redator do “Jornal de Piracicaba”. Exerceu atividades no comércio, no Magistério, na lavoura até os l3 anos, na municipalidade local, como bibliotecário, lançador de impostos, protocolista, Secretário Municipal.

VIDA CULTURAL
ESCOLA PRIMÁRIA –
Grupo Escolar “Dr. Samuel de Castro Neves”, Santana, seminarista vocacional ao sacerdócio por seis anos, no Colégio Santa Cruz, da cidade de Rio Claro (SP), onde cursou humanidades, línguas, religião, ciências, matemáticas, música.
CURSOS –
Formou-se Técnico em Contabilidade, lecionou latim, francês, datilografia.

VIDA RELIGIOSA
Católico, Apostólico, Romano, fez curso de religião em seminário dos Padres Estigmatinos, foi organista da Catedral e da Igreja de São Benedito, de Piracicaba, e Congregado Mariano.
VIDA LITERÁRIA
Bafejado por ensinamentos de sábios sacerdotes em colégio de formação religiosa, recebeu extraordinário acervo literário que lhe propiciou enveredar pelo caminho da poesia, da crônica, dos contos, do jornalismo, havendo editado de l959 a 200l sete livros de poesias e contos, com edições em milheiros de volumes, os quais estão aí para satisfazer o gosto daqueles que apreciam a arte literária.
São seus livros : “Abre-te, Sésamo”, l959; “Alma Desnuda”, l988; “A Piracicaba, Minha Terra”, l99l; “Sinfonia Poética”, de parceria com o poeta Frei Timóteo de Porangaba; “Plantando Contos, Colhendo Rimas”, l992; “Sonetos Mais Amados”, l996 e “Antes que as Estrelas brilhem”, 200l. O poeta conta ainda com o prazer de haver composto hinos para diversos municípios, bairros rurais, entidades sociais diversas, continuando a colaborar ainda, após os 83 anos em colunas literárias e com artigos de ordem geral em jornais da terra.
Faz parte da Academia Piracicabana de Letras que lhe outorgou o título honorífico de “PRÍNCIPE DOS POETAS DE PIRACICABA’.
Foi-lhe concedida Pelo Município de Piracicaba, através de sua Secretaria da Ação Cultural, a MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL, “ Prof. OLÊNIO DE ARRUDA VEIGA’; é detentor do TROFÉU IMPRENSA, concedido pelo Lions Clube de Piracicaba, centro, e da MEDALHA ITALIANA, concedida pelo governo italiano de Benito Mussolini aos alunos de escolas e seminários de origem daquele país que tivessem se destacado em redação de trabalhos literários escritos na língua de Dante.
O Município de Saltinho, para o qual contribuiu com o Hino dessa comunidade municipal , conferiu-lhe o título de “Cidadão Saltinhense”.

DISCURSO

Por ocasião do lançamento do livro de poesias “Antes que as estrelas brilhem “, pelo poeta Lino Vitti foi proferido o seguinte discursos:

Exmo. Sr. Heitor Gauadenci Jr. dd Secretário da Ação Cultural

Exmo. sr. António Osvaldo Storel. dd. Presidente da Câmara de

Vereadores de Piracicaba

Exmo.sr. Moacyr Camponez do Brasil Sobrinho, dd. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico

Exmo,. sr. Henrique Cocenza, dd. Presidente da Academia Piracicabana de Letras

Exmo.. Sr. Ésio Pezzato , anfitrião desta solenidade

Senhoras e Senhores

Pela sétima vez (graças a Deus) em minha vida lítero-poética vejo-me guindado a uma tribuna improvisada (o que é bom porque torna o fato mais popular), para proferir um discurso de agradecimento, ao lado da oferta de um novo livro de versos. É teimosia essa de poetas em desovar sua produção para que mais gente participe de suas tiradas, muitas vezes fora de forma e de ambiente, mas que o poeta não vê porque , ao editar um novo livro está cego pela emoção , como se fosse a vez primeira. Está aí o Ésio Pezzato, responsável por mais esta minha invasão no mundo das letras poéticas, para dizer se não é assim. Para dizer se não sofre também dessa doença feliz de editar livros e mais livros a ponto de perder a conta, já que a esta altura ele não sabe se já está no décimo ou décimo primeiro. E ainda continua batendo dedos de métrica, sabemos lá por quantos anos ainda !

Tenho um ex-colega de seminário, prof. Hildebrando André, aposentado como professor universitário e com o qual mantenho longa e pródiga correspondência, que não se cansa de enaltecer a felicidade de Piracicaba contar com tantos poetas e poetisas. Tem razão ele, pois se apenas dois deles já conseguiram editar l8 livros de poesia, imagine-se as centenas que seriam necessárias para dar um pouco de vazão a essa raridade intelectual que toma conta da minha terra!

Este meu livro vem à lume por obra e arte do prefeito José Machado , seu Secretário da Ação Cultural e de seu zeloso servidor Ésio Pezzato que se entusiasmaram diante da recitação de diversos poemas meus por um grupo de jograis, alunos da UNIMEP, e impressionados decidiram patrocinar a publicação deste livro, pois entenderam que Piracicaba poética merecia conhecer em mais profundidade o seu príncipe da poesia. E aí está, lindo e impecável, entregue às mãos do povo de Piracicaba, que indistintamente de cor, estudos, intelectualização , posses financeiras, categoria de trabalho, com religião ou agnóstico, jovem ou adulto, roceiro ou citadino, aí está, para quiçá, momentos de lazer e sonho. Sonho , sim, porque a poesia é terrivelmente sonhativa , vive no mundo da fantasia, alicerça-se nas bases da emoção e brota do âmago mais profundo do poeta, e para que as filhas de Eva não reclamem, da poetisa também.

Alguém me perguntará? Como é ser poeta? Juro, nunca pensei nisso. Acho que ninguém consegue ser poeta. Já é. Nasce feito, como dizem.

não é verdade Maria Cecilia, Ivana Maria, Ésio Pezzato , Prata Gregolim, Marina Rolim, Valter Vitti, Mario Pires, Saconi, e tutti quanti enfeitam com seus lindos versos as páginas do “ Jornal de Piracicaba, ou da “Tribuna Piracicabana , e assim também esse cacho imenso de livros poéticos que quase semanalmente são dados ao conhecimento e sentimento público de nossa terra ? Tornando-se um privilégio de uma cidade, como disse alhures o supra citado meu colega seminarístico Hildebrando André. ?

Não se suponha que para ser poeta é preciso ter nascido em berço de ouro ou em centros intelectuais de enorme repercussão. Nada disso. Tenho um soneto que define bem esse fato. É assim: “Eu não sou o poeta dos salões / de ondeante, basta e negra cabeleira] não me hás de ver nos olhos alusões / de vigílias, de dor e de canseiras. // Não trago o pensamento em convulsões,/ de candentes imagens, a fogueira. / não sou o gênio que talvez supões/ e não levo acadêmica bandeira.// Distribuo os meus versos em moedas/ que pouco a pouco na tua alma hospedas / - raros , como as esmolas de quem passa. / Mas hei de me sentir feliz um dia/ quando vier alguém render-me graça/ por o fazer ricaço de poesia. // “ . Poetas e poetisas saem do nada , devem trazer o selo ou o bilhete de entrada nesse reino encantado desde o útero materno, embora ouse eu afirmar que a vida é também uma grande mestra , as influências da mentalidade circunvizinha,

o próprio meio ambiente, podem , em circunstâncias outras , plasmar um poeta .

Eu fui plasmado , por exemplo, por entre maravilhas campestres. A roça ou o campo são fantásticos criadores de poesia. Ela anda atapetando por todos os cantos a natureza, as gentes, os animais, os atos e fatos. e a cabeça daqueles com quem ela convive. E o poeta, criador por excelência, se abebera de todas as belezas esparsas pelas colinas, serras, vales e descampados , para transformar tudo em versos e rimas, ou em versos simplesmente, onde pululam , como cabritos silvestres, as figuras literárias, os tropos, as sínteses, as comparações, e todos os anseios que lhe vão no imo da alma. Para satisfação própria e para satisfação dos que convivem com o poeta. E´ por isso que se botardes olhos curiosos sobre meus poemas havereis de tropeçar a todo o momento com um motivo roceiro, pois trago uma alma plasmada pelas belezas rurais de Santana, Santa Olímpia , Fazenda Negri, e especialmente por aquela colina encimada ,no cocuruto, pelo prédio do grupo escolar, onde aprendi a ler e escrever e a poetar.

Peço desculpas por haver-me prolongado um pouco nestas elucubrações poéticas, desobedecendo aos conselhos do amigo Ésio que continua exigindo de mim discursos improvisados, o que seria tão para os ouvintes , que ansiosamente aguardam o momento de bater palmas acabando assim com a verborragia oratória.

Não posso entretanto encerrar esta breve alocução sem deixar consignados meus agradecimentos do fundo do coração ao prefeito José Machado ,ao seu Secretário da Ação Cultural Heitor Gaudenci Junior, ao seu sub-secretário poeta Ésio Pezzato, ao prefaciador Moacyr de Oliveira Camponez do Brasil sobrinho, aos queridos opinadores Maria Cecília Bonachella, Maria Ivana França de Negri, exímias poetisas, prof. Elias Salum e a minha filha Universitária Fabíola Vitti Moro, pela maravilhosa capa, Editores e toda equipe de funcionários , à minha esposa pela sugestão transmitida ao prefeito com relação ao advento desta obra, aos digitadores Nair , minha nora e neto Leonardo, e outros que possa ter esquecido, como é fácil em cachola idosa, - meus agradecimentos repito, pela reunião de esforços e trabalho que tornaram possível o advento de mais um livro de minha lavra.

Obrigado “ em geralmente” como dizem nossos cururueiros, aos que ilustraram com sua arte musical esta solenidade e assim também a todos quantos acharam um tempinho para vir prestigiar-me nesta tarefa de cultura e arte. Levem a certeza de que nada mais desejo do que engrandecer com minha poesia a terra que me viu nascer, a terra que me viu crescer, a terra que me proporcionou oportunidade para chegar a um cargo tão nobre quão dignificante de “Príncipe dos Poetas de Piracicaba”

Meu carinhoso obrigado também aos meios de comunicação, de modo especial “Jornal de Piracicaba”, na pessoa de seu Editor Chefe Joacyr Cury , de “A Tribuna Piracicabana”, na de seu diretor Evaldo Vicente, pela divulgação caprichosa deste evento que afinal nada mais é do que mais uma demonstração da exuberância cultural da Noiva da Colina.

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